O Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) anunciou a detecção da Febre do Oropouche no estado. Isso é parte do investimento em vigilância molecular do governo capixaba.
Desde abril, foram testadas 1.872 amostras por RT-PCR, identificando oito casos em Colatina, Vitória, Sooretama e Rio Bananal. Embora haja oito casos, a positividade é baixa (0,42%).
A Febre do Oropouche tem sintomas semelhantes à dengue, mas não é letal até agora. O diagnóstico laboratorial é crucial para acompanhamento e ações de vigilância.
O Lacen/ES identificou o vírus graças a investimentos no laboratório. Antes, isso levaria semanas em laboratórios externos.
O Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica elaborou orientações para municípios. Boletins serão divulgados quinzenalmente.
A Febre do Oropouche é causada por um arbovírus transmitido por insetos, como o Culicoides paraensis. Não há vacina ou tratamento específico.
A transmissão pode ocorrer de primatas a humanos e por picadas de mosquitos. Os sintomas incluem febre, dores no corpo, cefaleia e podem haver complicações neurológicas, mas geralmente é benigna.
A prevenção envolve manejo ambiental, uso de repelentes e roupas compridas. Medidas individuais e de controle ambiental são essenciais para evitar a propagação.