A queimadura de sol é um problema comum durante o verão, especialmente para aqueles que não tomam as devidas precauções. Essa condição se caracteriza por uma inflamação na pele, que pode aparecer como manchas avermelhadas ou, em casos mais severos, como bolhas.
Sintomas e Classificação
De acordo com a dermatologista Maria Paula Del Nero, os sintomas típicos incluem dor, queimação, ardência, pinicamento e mudança na textura da pele. A gravidade da queimadura está relacionada tanto à profundidade quanto à extensão da lesão. As queimaduras de sol são classificadas em três graus:
- Primeiro grau: afeta apenas a epiderme, provocando avermelhamento.
- Segundo grau: atinge a epiderme e parte da derme, causando dor, inchaço e bolhas superficiais.
- Terceiro grau: envolve camadas mais profundas da pele, resultando em bolhas e exigindo cuidados médicos.
Cuidados em casos de queimaduras de 1° e 2° grau
Para tratar as queimaduras de primeiro e segundo grau e aliviar os sintomas, seguem algumas recomendações:
- Lave a pele com água fresca.
- Use água termal ou aplique compressas de chá de camomila gelado.
- Aplique cremes calmantes, conforme orientação dermatológica. Opte por fórmulas que minimizem a vermelhidão e a ardência sem conter corticoides.
- Utilize cremes cicatrizantes indicados pelo dermatologista para prevenir a formação de bolhas.
- Após a recuperação, use um filtro solar mais potente e reaplique se houver nova exposição ao sol.
O que fazer quando a pele descascar?
Apesar da tentação de puxar a pele descascada, é importante evitar essa prática. Segundo a especialista, a nova camada de pele é mais sensível e a troca deve ocorrer naturalmente para evitar marcas. Aconselha-se esfoliar suavemente a região até duas vezes na semana e manter uma hidratação adequada no corpo.
Seguir essas orientações pode ajudar a proteger sua pele e minimizar os efeitos das queimaduras de sol durante os dias ensolarados.