quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Caramujo africano: saiba o que fazer quando encontrar esse molusco

Como nessa época do ano as temperaturas ficam mais amenas e há chuvas ocasionais, é possível encontrar com mais facilidade o caramujo africano. O animal, no entanto, já é considerado uma “verdadeira praga” em alguns lugares do Brasil.

Isso porque esse o caramujo  busca por locais úmidos, protegidos do sol para se locomover e colocar ovos. Por isso, também, áreas com vegetação como hortas, jardins, quintais sombreados, com acúmulo de materiais inservíveis, terrenos abandonados, com vegetação alta ou até mesmo vasos de plantas que se tem em casa, são lugares perfeitos para os caramujos viverem.

Para orientar a população de Vitória, a equipe do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) explica como lidar com esses caramujos nos quintais e residências.

  • Não toque nesses animais: proteja suas mãos com luvas ou sacolas plásticas para capturá-los;
  • Coloque os caramujos em sacolas plásticas ou garrafas e mantenha fechados;
  • Sempre lave os alimentos antes de consumi-los, principalmente se forem retirados da horta local;
  • Deixe os caramujos submersos em mistura de cloro e água na proporção de 1/3 durante 24 horas.

“A catação pode e deve ser feita por qualquer indivíduo, basta que as mãos estejam protegidas com luvas ou sacos plásticos, preferencialmente no período das primeiras horas da manhã ou à noite. Nesses horários, os caramujos estão mais ativos, sendo possível coletar uma maior quantidade. O sol faz com que eles se escondam para sua própria proteção. Somos todos responsáveis pela eliminação dos caramujos africanos!”, disse a diretora do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental, Wanessa Pachito

Espécie exótica

Popularmente conhecido como caramujo africano o Achatina fulica é um molusco originário da África. Foi introduzido no Brasil na década de 80 com o intuito de substituir o escargot. Esse animal pode pesar 200 gramas e medir aproximadamente 10 centímetros.

É considerado uma espécie exótica-invasora e também transmissora de infecções como angiostrongilíase abdominal, mas para isso é necessário que o animal esteja contaminado e seja ingerido. Os sintomas mais comuns dessas infecções são dor de cabeça, febre, sensação de queimação na pele e dor abdominal aguda.

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