Rodrigo Pacheco, ao se despedir do cargo de presidente do Senado, destacou em entrevista que a defesa da democracia é um dos principais legados de seu mandato. Durante os quatro anos à frente da Casa, Pacheco enfatizou o compromisso do Senado em promover a democracia no Brasil, especialmente em tempos desafiadores, caracterizados por ataques antidemocráticos e tentativas de negacionismo.
Compromisso com a democracia
Pacheco ressaltou que a união do Senado em defesa da democracia foi essencial para enfrentar momentos críticos. Ele afirmou: “O que mais deve nos orgulhar, sem dúvida alguma, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil.” Essa dedicação envolveu uma mobilização coletiva, que transcedeu as diferenças entre os senadores e buscou garantir a integridade democrática do país.
Papel da imprensa
Em seu discurso de despedida, Pacheco também reconheceu o importante papel da imprensa durante sua gestão, que abrangeu períodos significativos, como a pandemia de covid-19 e as eleições presidenciais de 2022. A sua consideração sobre a relevância de uma imprensa livre se torna ainda mais pertinente em um cenário de disseminação de informações falsas nas redes sociais. Ele afirmou: “Nunca foi tão importante uma imprensa livre e profissional, cujo trabalho deve ser garantido por todas as instituições.”
Reconhecimento das parcerias
Ao encerrar seu mandato, Pacheco expressou sua gratidão aos colegas senadores e senadoras, mencionando as conquistas legislativas alcançadas. Ele sublinhou a capacidade do Congresso em produzir reformas e marcos legislativos essenciais, enfatizando seu compromisso com a produtividade e o serviço ao país.
Pacheco também fez questão de agradecer à Câmara dos Deputados, em especial ao presidente Arthur Lira, reiterando o respeito nas interações entre as casas legislativas. Essa colaboração foi vital para a aprovação de diversos projetos de interesse nacional.
Agradecimentos aos poderes
Além de reconhecer a parceria com a Câmara, Pacheco se dirigiu aos demais poderes, agradecendo ao poder Executivo, representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e ao poder Judiciário, através do ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. Ele finalizou destacando as importantes realizações que foram possíveis graças à colaboração entre as instituições ao longo de um mandato desafiador, mas repleto de conquistas significativas para o Brasil.