O PL, partido comandado por Valdemar Costa Neto, desistiu de custear o aluguel de uma mansão em um condomínio de Brasília para abrigar Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A decisão do partido ocorreu uma semana após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberar as contas do partido, que haviam sido bloqueadas por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes tomada após o partido questionar, sem provas, a segurança das urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno das eleições.
“Até então, o bloqueio imposto pelo ministro Alexandre de Moraes era usado por interlocutores da legenda como justificativa para não bancar essa despesa de Bolsonaro”, destaca a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
“Agora, com as contas desbloqueadas, o partido avalia que bancar uma mansão para os Bolsonaro geraria mais desgaste à legenda, especialmente num cenário em que o ex-presidente pode voltar em breve a atacar Moraes e o TSE”, completa a reportagem.
O PL, contudo, irá pagar um salário de R$ 47 mil para Bolsonaro, que exercerá o cargo de presidente de honra da legenda, e de R$ 33 mil para Michelle, que será a presidente do PL Mulher.
Leia também: TCU vai apurar gastos de Bolsonaro com cartão corporativo