Nas eleições de 2022, se por um lado os candidatos eleitos comemoraram a vitória no último domingo (2), do outro alguns políticos ilustres e conhecidos dos eleitores capixabas amargaram a derrota nas urnas. Alguns, mais de uma vez.
Erick Musso
Começando pelo Presidente da Assembleia Legislativa do Estado. O deputado Erick Musso (Republicanos) concorreu a uma vaga no senado e ficou apenas em terceiro lugar com 337.642 votos dos eleitores capixabas, ficando atrás de Rose de Freitas (MDB), segunda colocada com 747.104 votos e do candidato eleito Magno Malta (PL), que teve a preferência de 821.189 eleitores.
Dr. Hércules
Continuando pela a Assembleia, um nome de referência na política do Estado ficou de fora. O ginecologista Dr. Hércules Silveira (Patriotas) – que já foi vereador em Cachoeiro de Itapemirim, quatro vezes vereador em Vila Velha e estava em seu quarto mandato consecutivo como deputado estadual – desta vez não conseguiu se reeleger para a Ales e ficou com a suplência, obtendo 23.534 votos.
Bruno Lamas
Outro nome que não conseguiu a reeleição foi Bruno Lamas (PSB). O político que já foi vereador da Serra por três mandatos e é do partido do governador e candidato a reeleição Renato Casagrande, não conseguiu emplacar o terceiro mandato na Assembléia e também ficou com a suplência, conquistando apenas 16.473 votos.
Norma Ayub
Para representar os capixabas em Brasília, quem ficou de fora foi a deputada Norma Ayub (PP). Esposa de Theodorico Ferraço, que já foi prefeito de Cachoeiro de Itapemirim por quatro vezes, deputado federal por três mandatos e já ocupou a presidência da Ales, a parlamentar, que também já foi prefeita de Itapemirim e tem o reduto eleitoral no sul do Estado, não conseguiu a reeleição e conquistou apenas 37.913. Como prêmio de consolo, ficou com a suplência.
Neucimar Fraga
Neucimar Fraga (PP) também não conseguiu se reeleger. O ex-prefeito e vereador de Vila Velha conquistou 39.539 votos, mas não foram suficientes para a sua permanência na capital federal e também ficou com a suplência.
Sérgio Majeski
Quem se arriscou a mudar de ares, mas não se deu bem na empreitada foi Sérgio Majeski (PSDB). Com mandato de deputado estadual, o professor projetou uma candidatura à Câmara Federal e conquistou 40.124 votos. Mas o feito não foi o suficiente para se eleger e Majeski acabou ficando de fora da turma dos dez parlamentares que irão representar o Espírito Santo em Brasília.
Marcus Vicente
Quem estava de fora, tentou voltar e não conseguiu foi Marcus Vicente (PP). Vicente, que já foi vereador e prefeito de Ibiraçu, sua cidade natal, e deputado federal com cinco mandatos, não se reelegeu em 2018 e novamente em 2022, conquistando 29.168 votos no último domingo (2). Ele ficou apenas com a suplência.
“Caciques” da política capixaba são rifados das urnas