Ao relembrar a noite traumática em uma entrevista com David Letterman em 2020, Kim Kardashian descreveu a experiência do roubo de suas joias em Paris como “sete ou oito minutos de tortura”. A celebridade relatou, em detalhes angustiantes, como os ladrões invasores a mantiveram sob ameaça, ressaltando que foram momentos de grande apreensão. Segundo Kim, “eles trouxeram o concierge do andar de baixo, algemado, com uma arma apontada para ele. Eles estavam gritando comigo em francês, e eu simplesmente me sentei”.
A invasão ocorreu na madrugada de 3 de outubro de 2016, quando um grupo de homens armados invadiu sua suíte no Hotel de Pourtalès, no bairro de Madeleine, em Paris. Às 3 da manhã, os criminosos, vestidos como policiais, invadiram o hotel, algemando o recepcionista, Abderrahmane Ouatiki, e forçando-o a levar os intrusos até o quarto de Kardashian.
Durante a abordagem, Kim foi amarrada com braçadeiras de plástico e deixada no banheiro. Ela recordou os momentos em que “eles cobriram meus olhos e minha boca com fita adesiva”, descrevendo a experiência como “a coisa mais assustadora que já passei”. A sensação de medo de uma possível morte se tornou palpável para ela, e esses dez minutos mudaram sua vida de maneiras profundas.
Após o roubo, as autoridades começaram uma intensa investigação. Vestígios de DNA foram encontrados nas braçadeiras usadas para prender Kardashian, levando à prisão de 17 indivíduos em janeiro de 2017. Desses, 12 foram indiciados posteriormente. O julgamento, adiado desde 2021, finalmente teve início, enquanto dez dos 12 suspeitos enfrentarão o tribunal neste mês. Um dos acusados faleceu antes do julgamento, e outro foi declarado incapaz de comparecer devido a problemas de demência.