A exposição “Van Gogh em Auvers-sur-Oise: os meses finais”, no Musée d’Orsay, em Paris, na França, conta com uma novidade envolvendo inteligência artificial.
Quem visitar a exposição poderá bater um papo com o pintor Vicent van Gogh, que morreu em 1890. A interação da inteligência artificial com o público é baseado em pesquisas científicas que envolvem a análise das inúmeras cartas que o artista escreveu, principalmente para seu irmão Theo.
Um dos fatos da vida de Van Gogh que se popularizou foi ele ter cortado a própria orelha, acontecimento que também é desdobrado pela IA. Quando questionada, a IA informa que isso era um equívoco e que, na verdade, só tinha cortado “parte do lóbulo”.
Em relação ao tiro de revólver que o pintor deu em seu peito, causando ferimentos que o levaram à morte dois dias depois, a IA diz o seguinte: “Isso ainda é objeto de especulação entre historiadores e especialistas. A verdade da minha motivação permanece um mistério até para mim. Obrigado por compreender minhas lutas de saúde mental”.
As obras que podem ser vistas em “Van Gogh em Auvers-sur-Oise: os meses finais” são as que Van Gogh pintou nos seus últimos dias de vida.