Durante a quarta-feira, 17, através de sua conta no Twitter, Nicolás Maduro, reforçou um convite aos empresários internacionais do setor de energia para que invistam na Venezuela:”Reitero o chamado aos investidores do mundo, todo o gás que a Europa precisa, nós o temos na Venezuela”, escreveu Maduro.
O país tem hoje, uma das “maiores” reservas de gás do mundo e segundo Maduro, recentemente que a Venezuela teria sido “certificada como a oitava maior reserva de gás do mundo”.
Logo no início de maio, o governo venezuelano através do ministro do Petróleo e presidente da empresa estatal PDVSA, Pedro Tellechea, assinou uma autorização para a exportação de líquidos de gás natural da Cardón IV, uma joint venture entre Repsol da Espanha e ENI da Itália.
Em dezembro de 2022, Nicolás Maduro disse que a estabilidade do mercado está na Venezuela: “todo o petróleo bruto, todos os produtos refinados e todo o gás necessários em outros países para a estabilidade energética e o funcionamento calmo e estável do mercado estão na Venezuela”.
Essa teria sido uma das razões pelas quais o governante estaria disposto a assinar acordos com as empresas do setor.
Paralelo a esses acordos e negociações, a Venezuela segue com protestos por causa de falhas nos serviços públicos, alguns deles relacionados ao “tempo de espera para a entrega de botijões de gás e à distribuição desigual de gás doméstico”, de acordo com o Observatório de Conflitos Sociais, que documentou 26 manifestações nos primeiros quatro meses do ano.