Na indústria bélica, drones têm se tornado armas poderosas. Na imagem fornecida, podemos ver um veículo aéreo não tripulado que pertence à Coréia do Norte.
Recentemente, a Guarda Revolucionária do Irã anunciou que desenvolveu um novo drone suicida chamado “Me’raj-532”. Este drone tem capacidade para transportar 50 quilos de explosivos e tem um alcance de 450 quilômetros. De acordo com o diretor da Organização de Autossuficiência do Irã, general Ali Kouhestani, o Me’raj-532 foi testado com sucesso e é fácil de montar e rápido de utilizar para reações rápidas.
O Irã é conhecido por sua poderosa indústria de fabricação de drones e alegações indicam que o país vendeu drones para a Rússia para uso na guerra na Ucrânia. Em resposta a isso, a União Europeia, os Estados Unidos e o Reino Unido sancionaram indivíduos e empresas ligadas à produção de drones iranianos.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, elogiou os drones iranianos como sendo “o trabalho dos melhores talentos do Irã que honram o país”, juntamente com a indústria nuclear, mísseis, satélites e vacinas produzidos pelo país. O general Kouhestani afirmou que o Irã continua trabalhando em novos drones de combate e suicidas para uso militar, apesar das sanções impostas.
No entanto, o uso de drones na indústria bélica tem sido objeto de muitos debates e críticas. Muitos alegam que o uso de drones em operações militares é desumano e viola os direitos humanos.
Um dos principais problemas é a falta de transparência na utilização de drones, bem como a dificuldade em identificar e responsabilizar os operadores em caso de violações. Além disso, o uso de drones pode levar a erros e danos colaterais, como a morte de civis inocentes.
Em 2020, um relatório da ONU revelou que o aumento no uso de drones em conflitos armados está levando a um aumento significativo no número de baixas civis. Ainda assim, muitos países continuam a investir em tecnologia de drones militares e a usá-los em operações.
À medida que a tecnologia dos drones continua a avançar, é importante que sejam estabelecidas regulamentações claras e que haja mais transparência em relação ao seu uso na indústria bélica. Isso pode ajudar a garantir que os drones sejam usados de forma mais responsável e respeitosa aos direitos humanos, minimizando os danos colaterais e protegendo a vida dos civis em conflitos armados.