Em 2023 o país vai melhorar e a maioria dos brasileiros conseguirá pagar as dívidas. Esse quadro otimista faz parte dos dados coletados por uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que aponta ainda para 36% dos entrevistados avaliando que suas finanças pessoais devem sair do vermelho no próximo ano.
Além disso, 56% dos brasileiros acreditam que estão menos endividados, apesar do Banco Central indicar que, atualmente, o endividamento das famílias está em níveis recordes.
O otimismo dos brasileiros também predomina em relação ao país, porém de modo menos expressivo do que em relação à vida pessoal, e com alguma dose de cautela. Para 55%, em 2023, o Brasil vai melhorar.
Continua após a publicidade
Na direção contrária, a piora é esperada por 26%. Para 13% dos respondentes, o país vai permanecer igual.
Mais crédito
Ainda de acordo com a Febraban, os bancos elevaram suas projeções para a oferta de crédito no país, consolidando a perspectiva de retomada da economia.
Segundo a pesquisa, obtida pelo Painel S.A., a previsão de crescimento da carteira total de crédito neste ano passou de 13,9%, em setembro, para 14,1%, após a eleição de Lula. É a sétima alta consecutiva, segundo a Febraban.
Esse crescimento representaria cerca de R$ 2 bilhões a mais na oferta de linhas de crédito, considerando a mudança de percepção das instituições nos últimos 45 dias –período entre uma pesquisa e outra.
Números
A pesquisa revelou que dois terços dos brasileiros são otimistas com relação ao seu próprio futuro no que diz respeito às oportunidades, com 89% dos entrevistados afirmando que a chave para um futuro melhor está no compartilhamento de conhecimento e na comunicação entre indivíduos e comunidades.
Educação aparece como uma importante ferramenta para o futuro dos brasileiros, com 68% dos entrevistados citando que coleta de conhecimento, aprendizado e acesso à educação são essenciais para desbravar oportunidades para os próximos 30 anos.
O brasileiro também acredita que tolerância e inclusão (60%), colaboração para além das fronteiras e culturas (57%) e união para se trocar ideias (56%) são importantes para o futuro.
Continua após a publicidade