O capixaba Diogo Viola de Nadai se manteve em silêncio ao ser encaminhado à 134ª DP (Campos) na noite dessa quinta-feira (9), de acordo com o jornal O Globo. Sua prisão temporária foi solicitada pela delegada titular da unidade, Natália Patrão, que também aguarda dados de operadoras de telefone e de aplicativos para continuar as investigações.
O professor era companheiro da vítima e apontado pela família de Letycia como pai do filho esperado por ela. Ele chegou a prestar depoimento após o crime, mas, nesta terça-feira, manteve-se em silêncio na delegacia.
A informação foi confirmada pelo seu advogado, Reynaldo Peixoto, que irá se pronunciar à imprensa após reunião com a família do suspeito. A audiência de custódia do suspeito deve acontecer nesta quarta-feira.
Ao todo, cinco suspeitos estão presos pela “participação no covarde crime que executou uma mulher grávida de 8 meses”, conforme publicação da 134ª DP (Campos) pelas redes sociais na última noite. Os cinco seriam, segundo a delegada: mandante, interlocutor, proprietário da moto, condutor e atirador.
A delegada Natália Patrão informou ao jornal O Globo, nesta sexta-feira (10), que aguarda novos elementos na investigação.
“Deve estar chegando a resposta já solicitada de todas as operadoras e aplicativos que tiveram interlocutores no fato”, afirmou a titular da 134ª DP (Campos), em discurso na porta da delegacia, durante evento do Dia Internacional da mulher.
Natália acrescentou que manterá uma equipe dedicada a uma “análise concreta e mais célere possível” do caso.
Cintia Pessanha Fonseca, mãe da vítima e testemunha do crime, esteve presente no evento nesta manhã. Ao GLOBO, disse que só se manifestará sobre Diogo após a conclusão do crime, por parte da Polícia Civil.
“Eu não tenho nenhum sentimento a expressar sobre a prisão do Diogo, só terei quando a sentença dele sair. Acho que minha filha não acreditaria ao vê-lo preso. De onde ela está, a dor maior dela não deve ser a morte, mas ver através de que (modo) e de quem”, disse Cintia.
A mãe de Letycia é testemunha do caso e presenciou, da calçada, o momento em que a filha foi alvejada. Cintia reagiu e, ao tentar correr atrás do atirador, levou um tiro na coxa esquerda, mas passa bem.
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