Além do Ministério de Minas e Energia, o movimento de empresários do turismo que pede a volta do horário de verão foi bater na porta do Ministério do Meio Ambiente para tentar discutir o tema.
Liderados por entidades como Feturismo (Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Lazer do Paraná) e CNTur (Confederação Nacional do Turismo), o grupo preparou um ofício para as duas pastas defendendo que a mudança no relógio pode ajudar no trabalho de conscientização para a economia no consumo da energia, além de beneficiar o setor de serviços. Eles argumentam que o horário de verão pode ajudá-los estendendo o tempo de suas atividades.
Para a Feturismo, essa seria uma forma de o governo federal compensar as perdas registradas pelo setor no fechamento das portas na pandemia.
O horário de verão foi suspenso por Bolsonaro em 2019. Para justificar a medida, o ex-presidente dizia que a produtividade do trabalhador brasileiro aumentaria, porque, segundo ele, afetava o relógio biológico da população.
Fábio Aguayo, presidente da Feturismo e signatário do ofício, afirma que o documento também foi enviado ao Ministério de Minas e Energia.