A capital paulista se destaca como a cidade com a maior média de faturamento mensal e horas trabalhadas entre motoristas de aplicativos. Segundo um levantamento realizado pela fintech GigU, os motoristas em São Paulo ganham, em média, R$ 8.571,43 por mês, o que resulta em aproximadamente R$ 102.857,16 anualmente.
A média de horas trabalhadas semanalmente na cidade é de 60, e os ganhos líquidos, que consideram despesas como gasolina e manutenção do veículo, ficam em torno de R$ 4.319,19 mensais. Essa pesquisa, baseada nas informações de quase 81.000 motoristas, abrange 10 capitais brasileiras e foi realizada entre 19 de outubro de 2023 e 21 de outubro de 2024.
No Rio de Janeiro, os motoristas de aplicativos apresentam uma média de faturamento mensal de R$ 7.200. O lucro líquido, após o desconto das despesas, é de R$ 3.304,93, com uma carga horária de 54 horas semanais.
Recife, em Pernambuco, é a capital com o menor faturamento médio, que é de R$ 5.142,86, onde os motoristas trabalham cerca de 50 horas por semana, resultando em um lucro mensal de R$ 2.007,30. São Luís, no Maranhão, apresenta a menor renda líquida, com ganhos de R$ 1.870,71, mesmo tendo um faturamento mensal de R$ 6.000.
Luiz Gustavo Neves, co-fundador e CEO da GigU, observa que, apesar das quantias atrativas, os motoristas enfrentam muitos desafios. Ele afirma que muitos precisam trabalhar horas excessivas para aumentar seus ganhos, mas isso pode levar ao desgaste físico e emocional, além de altos custos operacionais.
A GigU, originalmente conhecida como StopClub e criada em 2017, tem como objetivo apoiar motoristas de aplicativos com ferramentas colaborativas que ajudam a enfrentar os desafios do dia a dia. A fintech atende mais de 250 mil motoristas e entregadores que utilizam suas plataformas para relatar experiências relacionadas ao trabalho.