O cortisol, frequentemente denominado “hormônio do estresse”, desempenha funções essenciais no organismo humano. Esse hormônio é responsável por regular o metabolismo, auxiliar no funcionamento do sistema imunológico e manter um equilíbrio no humor. Contudo, níveis elevados de cortisol podem provocar uma série de efeitos adversos no corpo.
Quando o cortisol se encontra em níveis elevados, o corpo tende a emitir sinais que não devem ser ignorados. O médico Francisco Saracuza destaca que as consequências do aumento desse hormônio podem afetar a aparência física, como o ganho de peso ou o surgimento de rugas. A presença de altos níveis de cortisol no organismo pode ser um indicativo de estresse prolongado e suas repercussões.
Níveis elevados de cortisol estão diretamente relacionados ao aumento do açúcar no sangue, o que facilita o armazenamento de gordura, especialmente na região abdominal. Em situações estressantes, o organismo interpreta a necessidade de conservar energia, resultando no acúmulo de peso. Essa resposta se torna um dos principais fatores contribuintes para a “barriga de cortisol”.
O excesso de cortisol também afeta os neurotransmissores que regulam o humor, como a serotonina. Esses desequilíbrios podem levar a sintomas de ansiedade, irritabilidade e, em casos extremos, depressão. Indivíduos que lidam com estresse crônico frequentemente relatam uma sensação de esgotamento emocional e dificuldades para lidar com as demandas diárias.
Em níveis altos, o cortisol tem um efeito destrutivo sobre o colágeno, uma proteína vital para a saúde da pele e dos músculos. Essa degradação resulta em uma pele mais fina, com maior propensão ao aparecimento de rugas, além de uma perda gradual de massa muscular ao longo do tempo. Esses fatores contribuem para um processo de envelhecimento acelerado.