18 de julho de 2025
sexta-feira, 18 de julho de 2025

Amor e ódio: relembre parcerias políticas que acabaram em briga no ES

Não convidem para o mesmo jantar o prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), e o ex-prefeito, Audifax Barcelos (sem partido). Afastados há mais de 10 anos, os dois podem se reencontrar nas urnas em 2024 disputando, mais uma vez, a prefeitura da Serra.

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Para não ter briga, também mantenha fora desse jantar o ex-prefeito de Linhares, Guerino Zanon (PSD), e o ex-deputado federal, José Carlos Elias. Este último está inelegível, o que deve impedir um novo duelo nas urnas entre Elias e Zanon.

E o que dizer do ex-governador, Paulo Hartung (sem partido), e do atual governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB)? Nem pense em juntar os ex-aliados num mesmo evento.

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Depois de caminharem lado a lado na primeira eleição de Casagrande para o governo do Estado em 2010, os dois romperam durante a gestão do socialista. Em 2014, travaram uma dura disputa para o comando do Palácio Anchieta, na qual Hartung saiu vitorioso.

Na capital

Mais recentemente, a relação entre a vice-prefeita de Vitória, Capitã Estéfane (Patriota), e o prefeito da cidade, Lorenzo Pazolini, também azedou de vez. Pazolini chegou ao extremo de tomar o microfone das mãos da vice em um evento público.

Ele deu as costas para a Capitã Estéfane no mesmo evento. Em outra oportunidade, Pazolini referiu-se à vice como um “tambor vazio”, que só faz barulho.

Fontes do MovNews apontam para uma briga por cargos e indicações dentro da PMV, desagradando integrantes da equipe de Pazolini.

Mas por que parcerias que pareciam tão sólidas acabam se desmanchando no ar, deixando fraturas visíveis? A resposta não é simples.

Para o cientista político Antônio Chaluibe, os motivos para o rompimento, que muitas vezes leva ao ódio mútuo e até a ataques públicos, podem ir da ameaça ao capital eleitoral de um dos parceiros políticos, passando por conflitos partidários, e até mesmo divergências ideológicas que antes não haviam entrado em rota de colisão.

“São muitos interesses em jogo. Muitas vezes o criador é suplantado pela criatura e começam as divergências. Querer voar com as próprias asas é natural e isso não deveria servir para destruir relações, e sim juntar os parceiros políticos”, afirma Chaluibe.

 

 

 

 

 

 

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Equipe de jornalismo

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