Sidney Magal tem uma obra tão emblemática e facilmente reconhecível, que só uma menção a seu nome já nos faz cantarolar músicas como Meu Sangue Ferve por Você, Sandra Rosa Madalena ou Me Chama Que Eu Vou, essa última título do documentário que retrata a vida e a obra do cantor. Dirigido por Joana Mariani, o filme que chega aos cinemas nesta quinta-feira faz um recorte bem humorado, revelador e carinhoso de um dos cantores mais queridos do Brasil. O longa foi exibido no Festival de Gramado, no qual ganhou Prêmio de Edição, assinada por Eduardo Gripa.
Nascido Sidney Magalhães, Magal se abre em primeira pessoa nesse documentário falando desde sua infância até o presente, passando por momentos importantes de sua carreira e pelo casamento com Magali West. O cantor conta histórias inusitadas, como quando pediu para Vinicius de Moraes compor uma música para ele, ou a maneira como escolheu o seu nome artístico na Itália, e até rejeição pela Globo, que mais tarde o chamou para um programa musical. O filme é fruto de um longo processo de pesquisa, e conta com várias imagens de arquivos de televisão e do próprio Magal.