14 de maio de 2025
quarta-feira, 14 de maio de 2025

Hall da Fama do COB homenageia oito ídolos do esporte brasileiro; veja nomes

Grandes nomes do esporte brasileiro foram eternizados em um evento de gala que celebrou o Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro. Nesta quinta-feira, o Espaço Villagio JK, em São Paulo, recebeu os mais recentes homenageados do Hall da Fama do COB em uma noite repleta de muita emoção e reverência aos feitos das lendas do esporte nacional.

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Neste evento do Hall da Fama, que a partir de agora passa a ser anual, foram condecorados oito heróis do esporte brasileiro, a maioria deles da última turma, eleita em 2022: Manoel dos Santos (natação), Marcelo Ferreira (vela), Melânia Luz (homenagem póstuma – atletismo), Renan Dal Zotto (vôlei), Ricardo Prado (natação), Walter Carmona (judô) e Yane Marques (pentatlo moderno).

Todos estes atletas gravaram as suas mãos em uma placa e imortalizaram seus nomes nesse espaço exclusivo aos ídolos do esporte nacional. Além deles, Zagallo, do futebol, eleito em 2020, recebeu uma homenagem em vídeo, que registrou o momento da imortalização dos pés do tetracampeão mundial no Hall da Fama do COB este ano.

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“É importante ressaltarmos as referências do esporte que fizeram história no movimento olímpico brasileiro. Estar em uma noite de celebração aos ídolos é motivo de grande orgulho para nós. Os homenageados marcam seus nomes na eternidade do esporte nacional, algo que, para o COB, simboliza o legado permanente das conquistas esportivas desses imortais atletas”, ressaltou Paulo Wanderley, Presidente do Comitê Olímpico do Brasil.

“O Hall da Fama do COB foi criado para perpetuar a memória dos nossos atletas que fizeram história no cenário esportivo nacional e internacional. Celebrar com eles este momento, em uma noite especial como esta, é ter a certeza de que os heróis brasileiros eternizam suas histórias para os amantes do esporte”, endossou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB, campeão olímpico de judô e membro do Hall da Fama da entidade.

Os oito homenageados da noite se uniram aos outros 25 nomes que estão imortalizados no Hall da Fama desde a criação do programa, em 2018. Ao todo, já foram 35 personalidades indicadas para o Hall da Fama, uma iniciativa que veio para exaltar e enaltecer a história olímpica brasileira, além de fazer memória dos nossos grandes heróis.

Manoel dos Santos (natação)

Manoel dos Santos é natural de Guararapes, no interior de São Paulo. O nadador estreou em Jogos Pan-americanos aos 16 anos na Cidade do México, em 1955. Na única edição de Jogos Olímpicos que disputou, Roma 1960, Manoel conquistou a medalha de bronze nos 100m livre em uma disputa emocionante, na qual chegou a liderar a prova. Um ano depois, no Rio de Janeiro, Manoel dos Santos quebrou o então recorde mundial dos 100m livre ao cravar o tempo de 53s60, marca que durou três anos.

Marcelo Ferreira (vela)

Marcelo Ferreira começou a velejar na adolescência, no Iate Clube Brasileiro, em Niterói (RJ). Em 1988, iniciou uma parceria vitoriosa com Torben Grael na classe Star. Juntos, eles disputaram quatro edições dos Jogos Olímpicos, a primeira em Barcelona 1992. Nas três seguintes a dupla conquistou dois ouros e um bronze. Após Atenas 2004, Marcelo se dedicou à vela oceânica e ao trabalho como empresário.

Melânia Luz (homenagem póstuma – atletismo)

Melânia Luz foi a primeira mulher negra a defender o Brasil nos Jogos Olímpicos. Competiu nos 200m e no revezamento 4x100m em Londres 1948 e chegou às semifinais em ambas as provas do atletismo. Na disputa por equipes, o quarteto feminino brasileiro cravou 49s, marca que viria a ser homologada como novo recorde sul-americano. Em Jogos Sul-americanos, Melânia conquistou duas pratas e um bronze nas edições de Santiago 1947 e Lima 1949. Melânia faleceu no dia 22 de junho de 2016, poucos dias após completar 88 anos

Renan Dal Zotto (vôlei)

Renan foi um dos pilares da equipe que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984. O ponteiro disputou também as edições de Moscou 1980 e Seul 1988. Foi vice-campeão mundial em Buenos Aires 1982 e tem três medalhas em Jogos Pan-americanos (ouro em Caracas 1983, prata em San Juan 1979 e bronze em Indianápolis 1987).

Em 2015, foi incluído no Hall da Fama da modalidade. Como técnico da seleção brasileira masculina tem como principais feitos a prata no Campeonato Mundial de 2018 e os títulos da Copa do Mundo de 2019, da Copa dos Campeões e da Liga Mundial de 2017.

Ricardo Prado (natação)

Ricardo Prado pode ser considerado um fenômeno da natação brasileira. Aos 12 anos, já integrava a seleção brasileira de base e aos 14 participou de sua primeira competição na categoria adulta: os Jogos Pan-americanos San Juan 1979. Aos 15, estreou em Jogos Olímpicos em Moscou 1980. Dois anos mais tarde, Pradinho, como era chamado, quebrou o recorde mundial dos 400m medley. Sua trajetória como atleta foi coroada em Los Angeles 1984, quando conquistou a medalha de prata olímpica.

Walter Carmona (judô)

Walter Carmona nasceu em São Paulo e começou a carreira no judô aos seis anos de idade. Pela seleção brasileira, além de ter sido campeão pan-americano e sul-americano, Walter foi medalha de bronze no Mundial de Judô de Paris 1979 e logo em seguida participou dos Jogos Olímpicos Moscou 1980. Quatro anos mais tarde, em Los Angeles 1984, conquistou a medalha de bronze na categoria até 86kg. Nos Jogos Olímpicos Seul 1988, o judoca teve a honra de ser o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura.

Yane Marques (natação)

Yane Marques é natural de Afogados da Ingazeira, sertão de Pernambuco. Começou a carreira na natação, no Recife, e migrou para o Pentatlo Moderno em 2003, aos 19 anos. Pouco tempo depois sagrou-se campeã pan-americana nos Jogos do Rio 2007. Yane participou dos Jogos Olímpicos Pequim 2008 e, na sequência, conquistou a única medalha olímpica das Américas no Pentatlo Moderno: o bronze nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Ela ainda tem no currículo uma prata no Mundial de Kaohsiung 2013 e um bronze no Mundial de Berlim 2015, além de ter sido a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Zagallo (futebol)

Mário Jorge Lobo Zagallo é o único tetracampeão mundial de futebol no mundo. Como jogador esteve nas duas primeiras conquistas do Brasil, na Suécia, em 1958, e no Chile, em 1962. Foi o técnico do tricampeonato no México, em 1970, e coordenador técnico da Seleção no tetra, nos Estados Unidos, em 1994. Também foi o técnico brasileiro na conquista do bronze olímpico em Atlanta 1996.

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