segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Hucam oferece tratamento para endometriose; saiba mais

A endometriose é uma doença ginecológica que afeta, majoritariamente, mulheres em idade reprodutiva, entre 25 a 35 anos. Os principais sintomas da doença são: cólicas menstruais intensas e até mesmo incapacitantes; dor durante a relação sexual, além de dores constantes na região pélvica, inclusive fora do período menstrual. No Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, da Universidade Federal do Espírito Santo, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Hucam-Ufes/Ebserh), o público feminino pode encontrar apoio para diagnóstico e tratamento contra endometriose, através do Ambulatório de Dor Pélvica.
Neste ambulatório, as pacientes são triadas e respondem a um questionário com perguntas sobre os sintomas da doença. Após esta etapa, essas pacientes passam por um exame clínico minucioso com a finalidade de detectar anormalidades como, massas palpáveis, dor à palpação ou aderências.
Outra etapa para definir o diagnóstico de endometriose é a realização do exame de ressonância magnética que, segundo Neide Boldrini, ginecologista do ambulatório (Hucam-Ufes/Ebserh), tem um importante papel, pois oferece informações detalhadas sobre a localização, extensão e características das lesões. A ginecologista destaca ainda outros recursos para esta conclusão. “Em algumas situações quando o diagnóstico não consegue ser realizado com exames clínicos, de imagens, e a paciente sofre com dor pélvica crônica lançamos mão da videolaparoscopia diagnóstica”, acrescentou.
 Tantas etapas, além da falta de conhecimento sobre a doença são alguns dos fatores para a dificuldade em definir um diagnóstico de endometriose. Aliada a isso, a questão cultural é um ponto negativo, já que as mulheres aprendem desde muito cedo a conviver com a dor e nem sempre buscam atendimento médico especializado. Por isso, conforme levantamentos estatísticos de Organização Pan-americana de Saúde, OPAS, apontam dados preocupantes sobre o diagnóstico tardio da doença, o que acarreta em complicações, como a infertilidade.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) dão conta que, aproximadamente, 190 milhões de mulheres e meninas em idade reprodutiva, sofrem com esta doença. O índice estimado pela OMS é que, cerca de 10% de mulheres em todo mundo sofrem com a endometriose, índice semelhante a população feminina brasileira, segundo o Ministério da Saúde.
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Redação
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Equipe de jornalismo

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