O pai do adolescente que invadiu duas escolas em Aracruz e deixou 4 mortos e 12 feridos, foi afastado das atividades operacionais da Polícia Militar. A Corregedoria da PM abriu procedimento administrativo para apurar as circunstâncias em que o adolescente de 16 anos teve acesso às armas do pai para provocar o ataque.
O rapaz usou duas armas de responsabilidade do pai, um revólver de calibre 38 de propriedade privada, e uma pistola 40 pertencente à Polícia Militar.A Polícia Civil também está investigando a conduta ou omissão dos pais sobre a atuação do atirador. Eles serão interrogados ainda hoje. O adolescente foi apreendido e informou à polícia que sempre que tinha oportunidade de ficar sozinho em casa manuseava as armas do pai.
Além do afastamento, a corporação também instaurou um inquérito para apurar a facilidade com que o adolescente teve acesso às armas do pai. De acordo com as autoridades presentes, o policial militar, pai do garoto, irá atuar apenas em atividades administrativas durante as investigações.
De acordo com as informações, as armas ficavam no quarto do PM e o adolescente aproveitava as oportunidades em que os pais saiam de casa para manusear o armamento.
O massacre, de acordo com a polícia, era planejado há dois anos e, até o momento, sabe-se que o adolescente agiu sozinho. A polícia também investiga a participação de outras pessoas no ataque.