A cultura urbana capixaba ganha novos horizontes com a turnê “Ancestralidade”, do jovem rapper e ativista comunitário JP Pires. A turnê passará pelos Centros de Referência da Juventude (CRJs) de Aracruz, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim, proporcionando uma verdadeira imersão no universo do hip-hop e destacando a força e resistência da arte periférica no Espírito Santo.
Contemplada pelo Edital nº 13/2022 do Fundo de Cultura do Espírito Santo (Funcultura), do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), a turnê é realizada em parceria com o coletivo cultural Casa Roxa. JP Pires, artista de origem periférica, usa a música como ferramenta de expressão, trazendo à tona a potência das rimas e beats carregadas de ancestralidade preta. O objetivo é oferecer um olhar crítico sobre as realidades das comunidades capixabas por meio de uma linguagem artística autêntica.
“Ancestralidade” e o Hip-Hop como Resistência
Para JP Pires, “Ancestralidade” vai além de uma simples turnê. “É um movimento de resistência”, afirma o artista. Como jovem negro, ele retrata em suas músicas as lutas e conquistas da sua comunidade, utilizando o hip-hop como uma poderosa ferramenta de transformação social. “O hip-hop é nossa arma, nossa poesia, e nossa forma de lutar por um futuro melhor”, diz o rapper, enfatizando a importância da arte de rua para a juventude periférica.
Com uma carreira marcada pelo ativismo e compromisso com causas sociais, JP Pires celebra, em suas letras e performances, a ancestralidade preta e a cultura urbana. Ele destaca que a turnê representa uma oportunidade única de reconhecimento e fortalecimento da cultura periférica no Espírito Santo, sendo realizada em parceria com o coletivo Casa Roxa. O projeto busca ocupar os CRJs, espaços que acolhem a juventude e incentivam a cidadania.
Serviço:
- Turnê “Ancestralidade”
- 18/09 – CRJ Aracruz
- 19/09 – CRJ Vila Velha
- 20/09 – CRJ Cachoeiro de Itapemirim
- Horário: 18h
- Entrada: Gratuita