O índice pan-europeu caiu nesta terça-feira, conforme investidores se preparavam para outra rodada de aumentos das taxas de juros pelos principais bancos centrais esta semana, porém o índice ainda registrou seus maiores ganhos percentuais em janeiro desde 2015.
O STOXX 600 fechou em queda de 0,21%, a 453,45 pontos. Ainda assim, o índice registrou ganhos mensais de 6,7%, impulsionado por expectativas de lucros corporativos melhores do que o esperado e por sinais de resiliência econômica.
Os próximos dias serão um teste importante para o rali das ações neste ano, uma vez que o Federal Reserve deve elevar sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual na quarta-feira, enquanto o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra provavelmente aumentarão os juros em 0,50 ponto percentual cada na quinta-feira.
Dados econômicos da região divulgados nesta terça-feira fizeram pouco para aliviar o nervosismo do mercado.
A zona do euro manteve o crescimento nos últimos três meses do ano passado, mas o quadro geral permanece fraco, com previsão de crescimento reduzido para 2023.
O setor de saúde foi o que mais pesou no STOXX 600 nesta terça-feira, puxado por uma queda nas ações da Novo Nordisk AS e da Roche Holding AG.
O UniCredit (BIT:) saltou 12,3% para o maior patamar em quase cinco anos, depois de prometer retornar 5,25 bilhões de euros (5,69 bilhões de dólares) de seus ganhos de 2022, após registrar um lucro trimestral recorde.
Os ganhos nas ações impulsionaram o índice de bancos europeus, que subiu 0,6%, enquanto o de serviços financeiros, que estava entre os principais declínios setoriais, foi pressionado por uma queda nas ações do UBS Group AG.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,17%, a 7.771,70 pontos.
Em FRANKFURT, o índice subiu 0,01%, a 15.128,27 pontos.
Em PARIS, o índice ganhou 0,01%, a 7.082,42 pontos.
Em MILÃO, o índice teve valorização de 1,00%, a 26.599,74 pontos.
Em MADRI, o índice registrou baixa de 0,17%, a 9.034,00 pontos.
Em LISBOA, o índice valorizou-se 0,17%, a 5.886,34 pontos.
