Continuando nossa série vamos desvendar a história por trás do nome da cidade de Anchieta, localizada na região sul do Estado.
Anchieta
O município de Anchieta possui uma história rica que remonta às raízes indígenas e à influência dos padres jesuítas.
Originada de uma aldeia indígena catequizada por padres jesuítas, a localidade teve sua primeira denominação, Rerigtiba, cujo significado é “lugar de muitas ostras”.
Em 15 de agosto de 1579, Nossa Senhora da Assunção foi escolhida como padroeira da vila. No mesmo dia, iniciou-se a construção da igreja, hoje Santuário Nacional de Anchieta.
Em 1º de janeiro de 1759, Rerigtiba passou a se chamar Vila Benevente e, em 12 de agosto de 1887, foi elevada à categoria de cidade, oficialmente denominada Anchieta.
A cidade foi instalada em 2 de dezembro de 1887, em homenagem ao seu fundador, Padre José de Anchieta. O nome homenageia São José de Anchieta, um padre jesuíta espanhol que desempenhou um papel importante no período colonial do Brasil.
Nascido nas Ilhas Canárias em 1534, José de Anchieta juntou-se aos jesuítas e veio ao Brasil em uma expedição comandada por Duarte da Costa, para catequizar os povos indígenas. Sua devoção incansável à missão lhe rendeu a alcunha de “Apóstolo do Brasil”.
Ele deixou uma influência duradoura na evangelização e catequese, abrangendo regiões como a Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e, evidentemente, o Espírito Santo.
O nome Anchieta continua a ser uma homenagem a esse legado, consolidando-se como uma das cidades mais antigas e significantes do estado e do Brasil.

O Santuário Nacional de São José de Anchieta é um dos pontos marcantes e sagrados dá cidade. Localizada no Morro da Penha, no local você pode mergulhar na história da fé brasileira. O espaço constitui um conjunto arquitetônico do período colonial brasileiro, que inclui a praça principal e o Museu São José de Anchieta.
Diversos fiéis e turistas até hoje visitam a região por ser o local onde o padre José de Anchieta passou os anos finais de sua vida.
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