Estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) se mobilizaram em manifestações contra o aumento das catracas e os processos administrativos aplicados aos estudantes que pulam as catracas por questões de permanência. Convocados pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE Ufes), os alunos se reuniram em frente ao RU Goiabeiras nos dias 29 e 30 de maio para expressar sua insatisfação e reivindicar seus direitos.
Os protestos tiveram início após o reitor Paulo Vargas ordenar o fechamento do restaurante universitário (RU) em resposta a uma manifestação prévia dos estudantes. A medida foi encarada pelos alunos como uma punição pela participação no movimento, privando-os da oportunidade de se alimentarem a preços acessíveis, oferecidos pelo RU.

Reitor Paulo Vargas
No dia 29 de maio, segunda-feira, os estudantes iniciaram sua manifestação em frente ao RU Goiabeiras, buscando chamar a atenção da comunidade acadêmica para a questão. Acreditando terem sido prejudicados pela retirada da possibilidade de acesso à alimentação subsidiada, os manifestantes decidiram passar a noite no local, continuando a mobilização durante a madrugada e prolongando-a até o dia 30, terça-feira.
Os estudantes da UFES buscam sensibilizar a administração da universidade para a importância da permanência dos alunos, proporcionando condições que favoreçam a conclusão de seus estudos. A manifestação reflete a insatisfação dos estudantes com as medidas adotadas pelo reitor e sua preocupação com a falta de suporte para as necessidades básicas dos universitários.
A mobilização dos estudantes da UFES demonstra a força e a unidade dos alunos na defesa de seus direitos e da qualidade do ensino público. As manifestações buscam não apenas reverter as medidas que consideram prejudiciais, mas também promover um diálogo aberto e construtivo entre a administração da universidade e a comunidade estudantil.
É importante ressaltar que a manifestação dos estudantes da UFES ocorre em um contexto mais amplo de lutas estudantis pelo acesso à educação pública de qualidade e pela garantia de direitos básicos dos alunos. Essas mobilizações reforçam a importância da participação ativa dos estudantes na construção de uma universidade mais inclusiva, que atenda às necessidades e demandas de sua comunidade acadêmica.
‘O Capixaba’ irá acompanhar o desenrolar dos fatos e divulgar a decisão do reitor mediante todas as manifestações feitas contra o aumento das catracas e os processos administrativos aplicados aos estudantes que pulam as catracas por questões de permanência.