8 de dezembro de 2025
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Câmara Municipal de Vitória vai ter nova sede até 2025

“As condições estruturais da Câmara de Vitória são muito ruins”. A afirmação é do presidente do Poder Legislativo da capital capixaba, Leandro Piquet (Republicanos), que detalhou, durante entrevista coletiva, nesta quarta-feira (4), qual é situação dos prédios onde a Câmara Municipal de Vitória (CMV) funciona e, além disso, disse que a Casa de Leis vai mudar de local até 2025.

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A afirmação do chefe do Legislativo municipal se baseia em um relatório técnico de vistoria realizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (CREA-ES), que avaliou as condições dos três prédios que compõe a CMV. O relatório aponta falhas estruturais e condições inadequadas para o funcionamento.

O plenário onde ocorrem as sessões da CMV é uma construção de 1956. A edificação tem apenas uma porta de entrada e saída, carpetes em todo o piso, teto com forro de plástico e não há saída de emergência. Piquet explicou que há riscos em atuar no prédio, que não pode ter sua parte estrutural modificada por ser um patrimônio tombado.

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“É um prédio de quase 50 anos. Vitória cresceu muito durante esse tempo. É um local com capacidade para 90 pessoas nas galerias e contando com vereadores e servidores passamos facilmente de 100 pessoas. Se acontece um incêndio, podemos ter uma tragédia”, declarou o vereador.

Além do plenário, existe um prédio menor, ao lado, e o prédio anexo de oito andares onde funcionam os gabinetes dos parlamentares. Nesses prédios, segundo o presidente da Casa, os problemas ocorrem desde a parte elétrica, passando por encanamentos e chegando à acessibilidade.

“Hoje temos dificuldade para receber pessoas cadeirantes na Câmara, assim como pessoas cegas, pessoas idosas com dificuldade de locomoção. E tudo isso foi apontado pela vistoria do CREA”, ressaltou Leandro Piquet.

A ideia, segundo Piquet, é que a Câmara mude totalmente para o novo local até 2025. “Esperamos que a mudança seja feita no próximo ano, mesmo que não totalmente, mas ao menos parcialmente, e que até o início de 2025 a nova sede esteja em seu funcionamento total”, declarou.

Como será a mudança?

Piquet explicou que houve uma consulta pública junto ao município, ao Estado e à União – por meio da Superintendência do Patrimônio da União no Espírito Santo (SPU-ES) – para saber se algum dos entes teria um prédio desocupado que possa atender às necessidades da Câmara.

Segundo o presidente da CMV, as respostas foram negativas. Com isso, uma nova consulta pública será feita com prédios particulares. O procedimento será publicado no Diário Oficial da Câmara de Vitória.

O nome desta modalidade é Built to Suit (BTS). O contrato BTS é um contrato de locação não residencial (comercial) por meio do qual o Locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, antes da ocupação do imóvel então especificado pelo Locatário, de acordo com as suas necessidades, a fim de que seja a este locado por prazo determinado.

Foto: Divulgação/CMV
Foto: Divulgação/CMV

Na consulta pública, a Câmara expõe suas necessidades e os interessados apresentam seus edifícios. É necessário que os prédios atendam às exigências da CMV e as normas para um funcionamento adequado.

De acordo com Leandro Piquet, será escolhida a edificação que apresentar as melhores condições estruturais. Em seguida, será assinado um contrato de locação e todas as reformas necessárias para que o local esteja adequado para o funcionamento da Câmara.

E se nenhum for escolhido?

Caso não haja interessados em locar um prédio para a CMV, ou os edifícios apresentados não atendam às necessidades, então será feita uma nova consulta junto ao município para saber se há algum prédio ocupado que atenda às necessidades do Legislativo e que possa ser cedido.

O presidente da Câmara destacou que com a mudança no número de vereadores a partir de 2025 – passando dos atuais 15 para 21 – as necessidades de que a CMV funcione em um novo local aumentam.

“Já há necessidade com 15, porque os prédios não tem mais condições de atender às demandas do Legislativo para o melhor atendimento da população”, disse Leandro Piquet.

Por que não será construída uma nova sede?

Piquet ainda comentou que a construção de uma nova sede para a Câmara Municipal de Vitória é inviável no momento. “Não temos dinheiro para isso. Sem contar que conseguir um terreno na capital é muito caro. Nesse momento não há condições para se pensar em construir uma nova sede”, explicou.

O que acontece com os prédios atuais?

Os edifícios onde a CMV está localizada foram construídos no terreno da prefeitura de Vitória. O plenário e o prédio administrativo menor foram construídos pelo município. Já o anexo de oito andares foi construído com verba da Câmara.

Segundo Piquet, os prédios retornariam para o domínio da prefeitura, que daria o destino que entendesse ser o mais adequado. Antes, porém, o prédio de oito andares passará por uma reforma estrutural sob o custo de R$ 800 mil, conforme informado pelo presidente da CMV.

“Pode ser que o plenário volte ao seu projeto original, que era para ser uma biblioteca”, disse.

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Redação
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Equipe de jornalismo

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