A Meta divulgou que firmou uma nova parceria com o National Elder Fraud Coordination Center (NEFCC), organização sem fins lucrativos que reúne empresas e autoridades dos EUA, entre elas AARP, Amazon, Capital One, Google, Microsoft e Walmart, com o objetivo de combater fraudes direcionadas a pessoas idosas. Saiba mais
A iniciativa atuará em âmbitos local, estadual e federal, promovendo o intercâmbio de informações, apoiando investigações e impulsionando ações de conscientização.
A empresa afirma que a colaboração integra um esforço contínuo para reforçar a segurança digital e reduzir os crimes financeiros que atingem a população mais velha, e que continuará a divulgar atualizações sobre suas iniciativas antifraude, além de orientações e aprimoramentos em seus produtos.
Novas ferramentas no WhatsApp, Messenger e Facebook
- O WhatsApp passou a exibir alertas quando alguém tenta compartilhar a tela com contatos desconhecidos, recurso pensado para impedir que golpistas coletem dados bancários ou códigos de verificação.
- No Messenger, está em teste um sistema mais sofisticado de detecção de fraudes, capaz de identificar mensagens suspeitas e sugerir opções para bloqueio, denúncia e análise por IA.
- No Facebook, Messenger e WhatsApp, é possível ativar senhas de acesso e autenticação biométrica para proteger o login.
- Ferramentas como o Checkup de Segurança (Facebook e Instagram) e o Checkup de Privacidade (WhatsApp) ajudam a revisar configurações e reforçar a proteção das contas com poucos cliques.
Golpes virtuais contra idosos batem recorde nos EUA
O Relatório de Crimes Cibernéticos de 2024 do FBI aponta um quadro preocupante: americanos com 60 anos ou mais perderam mais de US$ 4,8 bilhões em golpes online apenas no último ano.
Criminosos têm utilizado perfis falsos, anúncios e sites fraudulentos para conquistar a confiança das vítimas, frequentemente comprometendo contas legítimas e se fazendo passar por pessoas próximas.
Em conjunto com a empresa de análise digital Graphika, investigadores rastrearam e derrubaram campanhas voltadas a idosos em plataformas como Facebook, Instagram, Telegram, Threads, TikTok, YouTube e X.
Entre os principais esquemas estão serviços falsos de reforma de residências e propostas de renegociação de dívidas que prometem benefícios governamentais inexistentes, além de portais fraudulentos de “recuperação de dinheiro” que imitam o site do FBI (IC3) e oferecem suposta ajuda para recuperar valores perdidos em golpes, especialmente relacionados a criptomoedas.
Outro golpe frequente envolve atendimentos falsos ao cliente, em que golpistas se passam por representantes de companhias aéreas, bancos ou agências de viagem para obter dados das vítimas.
Como se proteger dos golpes mais comuns
Durante o Mês da Conscientização sobre Segurança Cibernética, o FBI reforça medidas preventivas: desconfiar de mensagens, ligações ou anúncios não solicitados e nunca compartilhar informações pessoais ou financeiras fora dos canais oficiais.
Em caso de dúvida, recomenda-se pausar e consultar alguém de confiança antes de tomar qualquer atitude, pois golpes costumam criar um senso de urgência para manipular as vítimas.
Também é indicado procurar sempre os canais oficiais de atendimento das empresas ou órgãos públicos e evitar clicar em links recebidos por e-mail, mensagens ou redes sociais.









