A Polícia Militar do Estado de São Paulo implementou o uso do aplicativo Localizador, do Google, para bloquear celulares furtados ou roubados de forma remota. Esta medida oferece às vítimas um meio mais rápido de bloquear seus dispositivos.
Os usuários de celulares Android já podem bloquear seus dispositivos com a função antirroubo do sistema. No entanto, a parceria com o Google e a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da Polícia Militar de São Paulo visa acelerar esse procedimento.
De acordo com o G1, a ideia é que as vítimas possam solicitar o bloqueio ainda na rua, sem precisar esperar chegar em casa ou depender de terceiros.
Implementação do Aplicativo nos Tablets da Polícia
O aplicativo Localizador foi instalado nos tablets utilizados pela Polícia Militar paulista. Através dele, os policiais, diretamente nas viaturas, podem bloquear o dispositivo da vítima, rastrear sua localização, emitir um alarme e apagar todos os dados, caso necessário.
Este serviço está disponível para 80% dos celulares no estado de São Paulo, conforme a Secretaria de Segurança Pública. No entanto, as funções de bloqueio e rastreamento devem estar ativadas para funcionar.
Para ativar estas funções, os usuários devem acessar as “Configurações”, selecionar “Google”, escolher “Todos os Serviços”, e ativar “Proteção contra roubo” e “Bloqueio Remoto”.
A Importância do IMEI e do Boletim de Ocorrência
Para aumentar as chances de recuperar um aparelho roubado, é importante saber o IMEI do dispositivo e registrar um boletim de ocorrência o mais rápido possível. O IMEI é um identificador único do aparelho, que pode ser encontrado na caixa do celular ou fornecido pela operadora.
Registrar o celular no sistema da polícia assegura que, quando ele for reativado, as autoridades sejam notificadas e possam rastreá-lo.
Ataques de Ransomware no Brasil
Em 2024, o Brasil estava na sétima posição entre os países mais visados por ataques de ransomware, posição que se manteve em 2025, de acordo com a Acronis, especialista em segurança digital. Tais ataques envolvem a criptografia dos dados, liberados somente após pagamento de resgate.
A crescente incidência destes ataques no Brasil decorre da negligência e baixo investimento em cibersegurança, principalmente em empresas de pequeno e médio porte. Os cibercriminosos também estão adotando táticas mais sofisticadas para atacar, como e-mails infectados e downloads automáticos em sites piratas.