O governo do Timor-Leste acaba de fechar uma parceria com o Programa Mundial de Alimentos, PMA. A iniciativa prevê melhorias na saúde e nutrição dos alunos e na qualidade da merenda escolar do país.
O memorando de entendimento foi firmado pela agência da ONU, o Ministério da Educação, Juventude e Esporte do Timor-Leste e o Ministério da Administração Estatal. A oferta é colaborar em políticas e estratégias, além de avaliação. O acordo deve cuidar ainda de uma introdução para fortificação do arroz.
Um terço das escolas em todo o mundo, como esta em Timor-Leste, não tem instalações sanitárias.
Merendas caseiras e melhores resultados
Para o PMA, a cooperação com o governo ajudará a fortalecer o programa de merenda escolar da nação de língua portuguesa no sudeste asiático. A proposta é descentralizar o modelo atual para apoiar uma alimentação escolar saudável e nutritiva, além de merendas caseiras.
Já o governo do Timor-Leste espera que a parceria ajude a assegurar que os alunos contem com o apoio do qual precisam para aprender e crescer com um programa de merenda escolar que seja levado a cabo pelas autoridades locais, em cada município.
A parceria deve facilitar também um investimento importante em crianças em idade escolar para melhores resultados de saúde e educação. O Ministério da Administração Estatal disse que está comprometido com o combate à insegurança alimentar e desnutrição de grupos vulneráveis, especialmente crianças.
Unidade dedicada em cada escola
O Programa Nacional de Merenda Escolar do Timor-Leste foi lançado em 2005 com o apoio do PMA. Seis anos depois, o governo assumiu a responsabilidade dando início ao Programa Nacional de Alimentação Escolar, que é gerenciado por uma unidade dedicada dos estabelecimentos de ensino.
No ano passado, o governo timorense firmou a Declaração de Coalizão das Merendas Escolares: Nutrição, Saúde e Educação para Todas as Crianças.
O compromisso é de expandir o programa nacional da merenda escolar, que atualmente apoia 290 mil alunos pelo país.
