segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Ozônio como solução para problemas no couro cabeludo

O tratamento com ozônio tem se destacado não apenas entre atletas, mas também entre muitas pessoas comuns que buscam melhorar a oxigenação dos tecidos e fortalecer o sistema imunológico. Essa técnica está sendo especialmente notada pela sua eficácia em combater problemas capilares, incluindo a caspa, conhecida clinicamente como dermatite seborreica.

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Ozonioterapia e Problemas Capilares

Cibele Luziê, especialista da Clínica Fio Terapia Capilar, explica que a ozonioterapia é eficaz no combate à inflamação, que está frequentemente relacionada a casos de queda de cabelo. Com um histórico de mais de 4 mil tratamentos realizados, Cibele garante que a prática apresenta resultados positivos em mais de 90% dos casos. Ela ressalta a importância de monitorar cuidadosamente as doses do tratamento, uma vez que o ozônio é uma substância natural, tanto produzida pelo corpo humano quanto encontrada na natureza, sem efeitos colaterais quando administrada corretamente.

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Benefícios da Ozonioterapia para o Couro Cabeludo

O tratamento contribui para a regeneração celular, melhora a circulação sanguínea e combate inflamações no couro cabeludo. Cibele recomenda que as sessões com ozônio sejam iniciadas aos primeiros sinais de descamação ou coceira, destacando o papel dessa abordagem na manutenção da saúde capilar.

A Popularização da Ozonioterapia

Nos últimos anos, a ozonioterapia tem ganhado notoriedade como um método complementar em tratamentos diversos, mas é importante ressaltar que suas aplicações ainda são controversas. Existe uma necessidade de comprovação científica dos benefícios e dos possíveis riscos associados ao tratamento, especialmente quando realizado por profissionais inexperientes.

Histórico do Ozônio na Medicina

A ozonioterapia não é uma técnica nova. Desde 1840, o gás ozônio tem sido utilizado, como elucidado por relatos de soldados alemães que o aplicaram para tratar feridas na Primeira Guerra Mundial. Com o avanço das pesquisas, a forma atual do tratamento começou a ser utilizada a partir da década de 1940, e no Brasil, se popularizou nos anos 1980.

Regulamentação da Ozonioterapia

A Anvisa classifica o ozônio como um gás com forte poder oxidante e bactericida. Em um comunicado recente, a agência afirmou que os equipamentos relacionados à ozonioterapia aprovados têm indicações limitadas a tratamentos odontológicos e procedimentos estéticos específicos. Considerando que não foram comprovadas evidências científicas para outras indicações médicas, é vital seguir as diretrizes da Anvisa e a orientação de profissionais qualificados ao considerar a ozonioterapia como uma opção de tratamento para problemas capilares.

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