Segundo os dados recentes do Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional), em 2024, cerca de 29% da população brasileira de 15 a 64 anos apresenta analfabetismo funcional, o que equivale a aproximadamente 40 milhões de pessoas. Esta cifra é um crescimento em relação aos 27% registrados em 2011 e 2015, mantendo-se estável em comparação com 2018.
O termo analfabeto funcional designa tanto quem não tem conhecimento algum de letras quanto aqueles que possuem um conhecimento limitado. Neste último caso, se aplica a categorização de alfabetismo rudimentar, onde o indivíduo consegue ler palavras e frases de forma superficial, mas não é capaz de fazer análises ou compreender textos complexos.
Série Histórica
A evolução histórica dos dados sobre alfabetização no Brasil, analisando o período de 2001 a 2024, mostra algumas mudanças importantes no perfil dos analfabetos. Houve uma queda no número de indivíduos considerados analfabetos neste período, diminuindo de 12% em 2001-2002 para uma média de 4% a 7% nos últimos anos.
Por outro lado, a quantidade de pessoas com alfabetismo rudimentar também registrou certa diminuição, reduzindo sua porcentagem de 27% em 2001-2002 para cerca de 20% de 2009 em diante. No entanto, a proporção de alfabetizados proficientes permaneceu praticamente constante, variando entre 8% e 12% durante todo este intervalo de tempo.
Renda e Raça
Especificamente em relação às desigualdades sociais, aqueles que se situam numa condição de analfabetismo funcionais têm, em geral, uma renda familiar inferior, com aproximadamente 63% destas pessoas vivendo com rendimentos de até um salário mínimo. Já os que se encontram em nível de alfabetização proficiente, somente 10% tinham uma renda similar.
Também nota-se diferenças no aspecto racial, com a maioria dos analfabetos e pessoas com alfabetismo rudimentar sendo pardos, enquanto a maioria dos alfabetizados proficientes são brancos.
Faixa Etária
Observando-se a faixa etária, conclui-se que a grande maioria dos brasileiros com nível de analfabetismo funcional é composta principalmente por pessoas de 50 a 64 anos. No entanto, é worth mentioning that 16% refers to young people aged between 15 and 24 years, with fewer than 2% considered fully illiterate.
Os dados sugerem claramente que há fortes vínculos entre a idade, a escolarização e a alfabetização. Conjuntamente, esses elementos influenciam não só o desempenho atual da população em termos de alfabetismo, mas também podem indicar tendências futuras na educação pública e privada.
