O Brasil vai firmar com a China um acordo de cooperação e intercâmbio em tecnologias de semicondutores, 5G, 6G e as próximas gerações de redes móveis, inteligência artificial e células fotovoltaicas (para geração de energia solar).
Os acordos, que envolvem o Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério das Comunicações e Anatel, preveem capacitação em desenvolvimento de aplicativos, nuvem, internet das coisas e algoritmos em aplicativos para a indústria.
Todas essas tecnologias são sensíveis e estão no centro da guerra tecnológica que os Estados Unidos realizam contra a China.
Na viagem, Lula irá à gigante de telecomunicações Huawei, e deve visitar as sedes ou se reunir com os presidentes da BYD, montadora de carros elétricos, da State Grid, de energia, e da construtora China Communications Construction Company (CCCC).
Um dos resultados esperados dos acordos é a instalação no Brasil fábricas de semicondutores no Brasil, com produção voltada para o mercado brasileiro. Uma das possibilidades é investir na Ceitec (Centro de Excelência em Eletrônica Avançada), a estatal de semicondutores que entrou em processo de liquidação sob Jair Bolsonaro e que o governo do presidente Lula vai reabrir.