Jardineiros e paisagistas voltam a interessar-se pelas magnólias, atraídos pela combinação de aparência refinada e perfume marcante.
Cada flor permanece aberta por semanas, prolongando o impacto no projeto paisagístico. Ajustes simples no manejo preservam o vigor e a saúde das plantas.
O interesse também se deve ao fato de que decisões básicas sobre solo, luminosidade e rega determinam o desempenho dessas ornamentais; por outro lado, práticas inadequadas favorecem doenças e fragilidade radicular.
Com cuidados técnicos adequados, a espécie desenvolve-se de forma regular e floresce abundantemente.
Magnólias: por que esse fascínio?
As magnólias formam botões vistosos e exalam aroma inconfundível, proporcionando um verdadeiro espetáculo no jardim.
Flores maiores podem atingir até 30 cm de diâmetro, característica rara entre ornamentais; por isso, a combinação de beleza, perfume e longa duração das flores conquista colecionadores.
Segundo Linda Chalker-Scott, em The Informed Gardener (Portland, Timber Press, 2012, p. 145), a espécie tem melhor desempenho em solos bem drenados e sob luz solar parcial; encharcamentos, por sua vez, prejudicam as raízes e comprometem a floração.
Da mesma forma, a Royal Horticultural Society (RHS Advice, 2025) recomenda cobertura morta para conservar a umidade, estabilizar a temperatura das raízes e controlar ervas indesejadas; consultada em 3 de setembro de 2025, essa orientação favorece floração mais regular e reduz o estresse hídrico.
Quais são os tipos de magnólias?
A seguir, apresenta-se uma seleção de espécies de magnólias adequadas para o jardim:
Uma variedade de pétalas grandes e brancas exala perfume intenso e tem folhagem perene e densa, mantendo o cenário sempre verde. Indicada para espaços amplos, tolera podas leves e regas regulares, desde que o solo não fique encharcado. Assim, confere sofisticação duradoura aos ambientes externos.
Outro híbrido, de flores rosas ou roxas que surgem antes das folhas, embeleza calçadas e praças. Adapta-se bem a climas temperados e ao ambiente urbano, mantendo boa forma com podas simples. Em períodos de seca, exige regas mais frequentes para conservar o vigor.
Há variedades de flores menores, em tons roxos ou lilases, que mantêm o canteiro florido por dois a três semanas. Preferem solo bem drenado e adubação equilibrada, respondendo bem a podas sutis; por isso são ideais para áreas compactas e para cultivo em vasos grandes com substrato enriquecido.
Guia rápido para cultivo de magnólias
Para garantir flores vibrantes de forma contínua, seguem orientações práticas de cultivo:
- Escolher a espécie compatível com o clima da região.
- Preparar o solo garantindo boa drenagem e presença de matéria orgânica.
- Localizar a planta em meia-sombra, evitando exposições extremas.
- Regar regularmente, cuidando para não encharcar.
- Usar cobertura morta para conservar umidade e reduzir ervas indesejadas.
- Praticar podas suaves e evitar cortes severos que diminuam a floração.
- Optar por adubos balanceados, ricos em matéria orgânica, ou fertilizantes específicos para ornamentais.
- Realizar o plantio na primavera ou no outono, períodos de solo mais úmido e temperaturas amenas.
- Em vasos, escolher recipientes amplos e com boa drenagem, pois a Magnólia-lírio adapta-se particularmente bem.
- Acompanhar a umidade durante o verão e intensificar a irrigação em períodos de seca.
Manutenção e longevidade da floração
O manejo adequado prolonga a abertura das flores e reduz a incidência de pragas. Adubação equilibrada e inspeções regulares previnem a perda de brotos. Em ondas de calor, irrigar sem encharcar o solo preserva a saúde das folhas e assegura a formação de novos botões.
Com técnica e planejamento, a magnólia pode tornar-se o elemento central do projeto paisagístico. O conjunto de perfume intenso e flores opulentas recompensa os cuidados constantes. Práticas corretas de solo, iluminação e irrigação garantem um jardim de forte impacto visual.
