5 de dezembro de 2025
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Padilha classifica o cancelamento de vistos da filha e esposa como ‘ato covarde’.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considerou o cancelamento dos vistos de sua esposa e filha pelos Estados Unidos como um “ato covarde”. O ministro está com o visto vencido desde 2024, portanto, não está sujeito a cancelamento.

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Segundo Padilha, ele soube da medida através de uma mensagem enviada pela esposa, já que cumpre agenda de compromissos em Pernambuco.

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Críticas à sanção e ao governo americano

Padilha questionou a aplicação de sanções contra sua filha, de 10 anos, e criticou Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que reside nos Estados Unidos. Eduardo estaria articulando sanções ao Brasil junto ao governo norte-americano, como forma de pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar o julgamento do pai por suposta tentativa de golpe de Estado.

“As pessoas que fazem isso e o clã Bolsonaro, que orquestra isso, têm que explicar. Não para mim, nem só para o Brasil, mas para o mundo inteiro: qual o risco de uma criança de 10 anos de idade pode ter para o governo americano?”, declarou em entrevista à Globonews.

“Estou absolutamente indignado. É uma atitude de covardia”, completou.

Programa Mais Médicos e sanções anteriores

Nesta semana, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou vistos de funcionários brasileiros ligados ao programa Mais Médicos. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, justificou que os servidores teriam contribuído para um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.

Padilha foi ministro quando o Mais Médicos foi criado, em 2013, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. O programa atendia regiões remotas com escassez de médicos e contou com profissionais cubanos até 2018.

“Minha filha sequer tinha nascido quando eu criei o programa Mais Médicos, com muito orgulho”, afirmou.

Parcerias atuais com médicos cubanos

O ministro destacou que o Brasil não mantém mais parcerias com médicos cubanos, embora outros países como a Itália continuem com esses acordos.

“Qual é a explicação para não ter qualquer tipo de sanção, qualquer crítica a esses outros países [que continuam com a parceria com os médicos cubanos]. Vem fazer uma sanção aqui no Brasil contra servidores brasileiros, contra a família do ministro da Saúde, contra uma criança de 10 anos, sendo que a gente não tem mais parceria com médicos cubanos”, questionou Padilha.

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