A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES) reivindica que o sistema digital da Justiça capixaba adote duas etapas de verificação. Este procedimento visa impedir acessos não autorizados e reforçar a proteção dos dados dos processos judiciais.
De acordo com um ofício encaminhado recentemente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a entidade solicita a imediata adoção do Múltiplo Fator de Autenticação (MFA) no sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
Reforço na Segurança Digital
A proposta está alinhada a uma portaria que estabelece o uso desta medida de segurança digital como requisito básico para acessar a plataforma. A inclusão de duas etapas de verificação, como o uso de senha e um código de autenticação, proporcionará, conforme a OAB-ES, maior segurança contra fraudes.
Golpes e Preocupações
Um dos principais tipos de fraude que desperta preocupação é o golpe do Falso Advogado. Nele, indivíduos mal-intencionados se fazem passar por advogados para enganar clientes com processos em andamento e obter vantagens financeiras indevidas.
Confiança e Proteção de Dados
Para a presidente da OAB-ES, Erica Neves, a efetiva implementação desse mecanismo pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) é crucial para proteger os dados processuais e manter a confiança da população na prática da advocacia.
A equipe de reportagem buscou contato com o TJES para obter informações sobre a implementação do MFA, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto. A matéria pode ser atualizada conforme novas informações sejam disponibilizadas.