O secretário de Saúde, Tyago Hoffmann, apresentou na Assembleia Legislativa do Espírito Santo informações sobre as metas de vacinação alcançadas em 2024. Com destaque, o estado superou a cobertura vacinal de seis vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças, incluindo pneumococo, pentavalente, BCG, tríplice viral, meningo C e rotavírus. Além disso, o Espírito Santo se destacou na vacinação contra HPV, com 89,75% de cobertura para meninos e 98,64% para meninas entre 9 e 14 anos, e liderou a vacinação contra influenza.
Hoffmann enfatizou dados relacionados ao aqueceu em saúde, revelando que a receita de impostos do Estado foi de R$ 21 bilhões em 2024, com mais de R$ 5 bilhões destinados ao financiamento público da saúde. A distribuição dos recursos inclui R$ 4,3 bilhões para assistência hospitalar e mais de R$ 800 milhões para atenção básica.
Situações de judicialização na saúde também foram abordadas. Em 2024, o estado registrou 15.993 processos relacionados a demandas de saúde, com medicamentos representando uma parte significativa desses gastos, que aumentaram de R$ 129 milhões em 2023 para R$ 157 milhões em 2024.
Quanto à força de trabalho, 7.770 servidores estão envolvidos na gestão estadual da saúde, com iniciativas em andamento para adequar a contratação de temporários. Além disso, o secretário destacou o crescimento da rede de atendimento, com quase 60 milhões de procedimentos ambulatoriais realizados em 2024.
A cobertura da atenção primária no Espírito Santo atinge quase 97%, com mais de 1.000 equipes de saúde da família. A Secretaria planejou investimentos significativos em infraestrutura de saúde, com recursos destinados à criação de novos centros de especialidades e melhoria das unidades existentes.
As arboviroses, doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos, também foram discutidas. Hoffmann informou sobre as notificações de dengue e febre do oropouche, além de ações estaduais para combater esses surtos.
Por fim, o planejamento para 2025 e 2026 inclui a alocação de R$ 300 milhões para cofinanciamento em cidades capixabas e investimentos superiores a R$ 635 milhões, focando em melhorias na saúde pública e expansão da estrutura de atendimento.