A Índia, considerada hoje a nação de crescimento mais acelerado do mundo, tem assumido papel de destaque no cenário internacional. Com taxas de expansão econômica superiores a 6% ao ano, o país vem consolidando sua posição entre as maiores economias globais. Analistas projetam que poderá alcançar o terceiro lugar no ranking mundial até 2030.
O avanço resulta de investimentos robustos em tecnologia, da digitalização dos serviços e de uma população majoritariamente jovem. O dinamismo do mercado interno e a expansão da indústria também sustentam esse desempenho, colocando a Índia como uma liderança cada vez mais influente na economia global.
Nesse contexto, o Brasil encerrou sua presidência no BRICS e transferiu o comando do bloco para a Índia. A mudança ocorreu após a quarta Reunião de Sherpas, realizada nesta semana. A transferência oficial da presidência foi confirmada em comunicado emitido pelo grupo.
Nova liderança e continuidade no BRICS
A chefia foi transmitida pelo embaixador brasileiro Maurício Lyrio ao representante indiano Sudhakar Dalela. No encerramento dos trabalhos, Lyrio ressaltou que os debates recentes reforçaram a união entre os países membros e destacou a importância de ampliar parcerias e aprofundar a cooperação internacional.
O diplomata brasileiro demonstrou confiança na condução indiana à frente do bloco. Segundo Lyrio, espera-se que os progressos alcançados durante a gestão do Brasil sejam mantidos, e a avaliação é de que o BRICS seguirá com uma agenda sólida, alicerçada na colaboração.
Sudhakar Dalela, por sua vez, elogiou a atuação do Brasil na liderança do grupo, afirmando que o país guiou o bloco com clareza e competência na construção de consensos, o que facilita a continuidade do trabalho conjunto.
Ao assumir a presidência, a Índia reafirmou o compromisso de manter o ritmo das iniciativas já definidas e pretende avançar nos principais eixos de cooperação do BRICS. A expectativa é de um período marcado por estabilidade, diálogo e fortalecimento do bloco no cenário global.







