16 de junho de 2025
segunda-feira, 16 de junho de 2025

Herdeiros reivindicam área de 250 mil m² no Morro do Moreno

O Morro do Moreno, conhecido como um dos cartões-postais de Vila Velha (ES), está no meio de um conflito jurídico envolvendo os herdeiros da família Aguiar e a prefeitura municipal. A disputa gira em torno de uma área de aproximadamente 251.930 m², que os herdeiros afirmam ser de propriedade formal desde 1929. Eles contestam as obras anunciadas pela prefeitura para a criação de um parque natural na região.

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### Propriedade e Contestação

Os advogados dos herdeiros alegam que as obras estão sendo executadas sem o devido processo de desapropriação, consulta ou indenização. Segundo a defesa, a família adquiriu o terreno legalmente, com escritura pública, e preservou sua propriedade ao longo dos anos.

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Os advogados enfatizam que a área foi parcialmente loteada, mas a parte mais significativa, que se volta para a Praia da Costa, foi mantida como área verde pelos proprietários. Eles argumentam que o projeto do parque, que inclui equipamentos como bondinhos e mirantes, configura uma desapropriação indireta e ilegal, violando normas constitucionais e ambientais.

### Implicações Legais

O surgimento do “Monumento Natural Morro do Moreno” por meio da Lei Municipal nº 6.447/2021 impôs severas restrições ao uso da propriedade. Os herdeiros afirmam que essa situação é uma desapropriação indireta, já que o uso da área está sendo cercado pelo poder público sem o devido processo legal.

Além disso, os herdeiros denunciam que não tiveram a chance de participar do plano de manejo que fundamenta as intervenções. A ausência dessa participação e a falta de indenização vão contra os direitos estabelecidos pela Constituição.

### Preservação e Conservação Ambiental

Os advogados dos herdeiros também questionam se o projeto está, de fato, comprometido com a conservação ambiental. Eles apontam que, apesar do local ser classificado como uma unidade de conservação de proteção integral, o projeto inclui estruturas que podem comprometer a preservação do ambiente, como letreiros turísticos e atrações comerciais.

### Ação Judicial

Representados por João Lunardi, Leonardo Guimarães e Jociane Ramalho, os herdeiros movem uma ação judicial para pedir a suspensão das obras e o reconhecimento legal de sua propriedade. Além disso, buscam a indenização pelos danos causados, assim como a preservação da fauna, flora e patrimônio histórico da família.

### Resposta da Prefeitura

Tentativas de contato com a Prefeitura de Vila Velha para esclarecer a situação ainda não tiveram retorno. Enquanto isso, a área permanece aberta ao público e as obras continuam.


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