O mercado financeiro experimentou um dia de alívio após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizar um potencial acordo com a China. Essa expectativa levou a uma diminuição no valor do dólar, que fechou no menor patamar em duas semanas. Além disso, a Bolsa de Valores recuperou parte das perdas recentes.
Na quinta-feira, a cotação do dólar comercial encerrou a R$ 5,804, apresentando uma queda de R$ 0,06, equivalente a 1,03%. Inicialmente, a moeda norte-americana operou em alta, atingindo R$ 5,89 logo nos primeiros momentos de negociação. No entanto, a perspectiva de um acordo comercial com a China provocou uma virada nos ânimos do mercado.
Desempenho do dólar e da bolsa
Com essa nova cotação, o dólar atingiu o menor nível desde 3 de abril, acumulando uma alta de 1,75% no mês. Em comparação com o mesmo período em 2025, a moeda americana registra uma queda de 6,08%.
O índice Ibovespa, que mede o desempenho da Bolsa brasileira, seguiu uma tendência semelhante. Em sua última atualização, o índice fechou em 129.650 pontos, apresentando uma alta de 1,04%. Após iniciar o dia em baixa, o Ibovespa recuperou-se rapidamente, alcançando o maior nível desde 3 de abril.
Impacto nas commodities
As declarações de Trump também tiveram um efeito positivo sobre os mercados emergentes. As commodities, bens essenciais cotados internacionalmente, reagiram positiva e rapidamente após uma sequência de quedas. A China, detentora do título de maior importadora mundial de produtos agrícolas e minerais, foi um fator crucial para essa recuperação. O preço do barril de petróleo do tipo Brent, que é amplamente utilizado nas negociações globais, subiu 2,51%, fechando a US$ 66,68.
Esses movimentos no mercado refletem a sensibilidade dos investidores às notícias relacionadas a acordos comerciais, que têm peso significativo no comportamento das moedas e commodities internacionais.