Em alta, as despesas das famílias brasileiras com alimentação e bebidas dentro e fora do domicílio deverão somar, até o final de 2024, mais de R$ 1 trilhão, o que representa um acréscimo de 9,3% em relação ao ano passado, quando respondeu por R$ 929,5 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
Nos cálculos acima, são levadas em conta tanto despesas com alimentação e bebidas no domicílio (alimentos “in natura”, industrializados, preparados e agregados como sacolão, varejão, cestão, etc, além de bebidas e infusões como sucos artificiais, cafés moídos e solúveis, chás, refrigerantes, cervejas, aguardentes, vinhos e outras bebidas alcoólicas), quanto fora dele (refeições, lanches, cafés da manhã, refrigerantes, cafezinhos, caldos, cervejas, chopes e outras bebidas alcoólicas).
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por quase R$ 259,5 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta — de 26,8% — nas despesas do setor, resultando em mais de R$ 17,1 bilhões desembolsados pelas famílias. Já, perdendo presença nesse mercado, estão os estados de Amapá (-11,5%), Roraima (-8,6%) e Rondônia (-4,6%).
Com o consumo em ascensão, também sobe a quantidade de serviços alimentícios. Segundo o IPC Maps, de 2023 para cá, 43.826 novas unidades foram abertas — um acréscimo de 2,7% —, totalizando atualmente 1,6 milhão de estabelecimentos existentes no País.