A produção brasileira de em 2022/23 deverá totalizar 153,37 milhões de toneladas, com retração 0,76% ante a estimativa anterior, apontou nesta sexta-feira a consultoria Safras & Mercado, citando falta de chuvas no Rio Grande do Sul.
“Embora o mês de janeiro ainda seja fundamental para a definição da produção gaúcha, a baixa umidade registrada desde novembro tem trazido problemas para lavouras em algumas regiões do Estado, reduzindo o potencial produtivo das plantas”, disse o analista e consultor de Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque.
Ainda assim, a colheita do maior produtor e exportador global da oleaginosa será recorde, com crescimento de 20,3% ante o ciclo passado, quando a estiagem reduziu drasticamente as produtividades em Estados do Sul brasileiro.
O crescimento da produção deverá se dar também por aumento de área plantada, estimada para avançar 3,8%, para 43,75 milhões de hectares.
A produtividade média do país deve aumentar de 3.038 quilos por hectare, na temporada passada, para 3.523 quilos/hectare em 2022/23.