Uma situação inusitada deixou até a Polícia Rodoviária Federal (PRF) surpresa! Nesta quinta-feira (25), dois policiais da PRF estavam em um ônibus intermunicipal, com destino a Linhares, Norte do Estado, quando perceberam um homem, de 40 anos, em atitude suspeita, pois ele se levantava, andava no veículo, parecia estar se contorcendo, e sentava de novo. O final dessa história é inusitada!
O homem estava com uma sacola no colo, que parecia estar embalando alguma substância parecida com pedra de crack. Intrigados, os policiais resolveram pedir apoio na unidade operacional da PRF em Linhares, onde o ônibus foi abordado.
O homem foi identificado e a PRF descobriu que ele recebera autorização para saída temporária do presídio de Linhares e não retornou dentro da data limite. Ele e sua sacola foram revistados, mas não houve identificação de ilícito. No entanto, como descumpriu a autorização de saída, a PRF fez contato com a Polícia Civil, que pediu para que a entrega do homem fosse diretamente no presídio.
De forma integrada com a Secretaria da Justiça do Estado (SEJUS), o homem foi conduzido ao presídio. Antes da entrada, o homem foi submetido ao raio-X. Durante exame, foi identificada uma quantidade de objetos no estômago do conduzido, com características de droga.
Com base nessas informações, o homem foi colocado na viatura e conduzido para o Hospital Geral de Linhares, sob sinalização de emergência devido ao risco de vazamento da substância no estômago e a iminência de evacuação do produto.
No hospital o homem foi medicado. A PRF e a SEJUS ficaram aguardando o preso expelir os produtos ingeridos. Mais de 10 horas depois, o homem deu sinais de evacuação e foi levado ao banheiro. Expelidos os produtos, o material foi recolhido e submetido ao exame para identificar sua composição.
Resultado: o homem é viciado em cigarro e havia engolido cerca de 500g de fumo, objetivando retornar ao presídio e ter um cigarrinho de palha para fumar. Era fumo de rolo que ele havia engolido.
Como o fato não é considerado ilícito, o homem teve seu retorno para o presídio, respondendo somente pelo atraso no retorno da saída temporária.
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