O diplomata Jesús Figón Leo foi condenado, na noite dessa quinta-feira (9), pelo assassinato da esposa Rosemary Justino Lopes. Após dois dias de julgamento, a justiça entendeu que o espanhol deverá cumprir 9 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão.
Rosemary, que era cabeleireira, foi morta com cinco facadas em maio de 2015, no apartamento em que o casal morava, em Jardim Camburi, Vitória.
Jesús, que conseguiu retornar para a Espanha, onde está morando desde 2017, participou do julgamento por videoconferência. Para que o acusado cumprisse a pena na Espanha, o trâmite processual da legislação brasileira precisaria seguir o princípio da reciprocidade, ou seja, ser similar ao que aconteceria se fosse na Espanha.
O país europeu já havia sinalizado para o Brasil que a legislação espanhola não prevê júris inteiros por videoconferência, como foi o caso de Jesús Figón Leo. Desse modo, o diplomata pode continuar em liberdade mesmo após a decisão judicial.
Como o réu não esteve presente no Fórum de Vitória e participou apenas pela internet, não houve o espelhamento entre os procedimentos e a condenação do diplomata pode não ser aceita pela Espanha.
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