Esfoliação facial: o que você precisa saber

Quando realizada de forma adequada, a esfoliação facial traz inúmeros benefícios à pele. Ela melhora a textura, ajuda a eliminar cravos, remove células mortas e controla a oleosidade, proporcionando uma aparência mais saudável e luminosa.

Ao remover as impurezas na superfície da pele, a esfoliação desobstrui os poros, facilitando a liberação natural do sebo e do suor. Isso reduz o risco de inflamações e acne, tornando a pele mais uniforme, como explica a médica dermatologista Dra. Lilian Brasileiro.

Nesta matéria, discutiremos os benefícios da esfoliação facial e os riscos de se exceder neste procedimento.

Os benefícios e tipos de esfoliação facial

A esfoliação facial é vital para a renovação da pele, retirando células mortas e promovendo a desobstrução dos poros, o que resulta em uma pele mais macia e saudável. Além disso, essa prática melhora a absorção de ativos presentes em séruns e hidratantes, potencializando seus efeitos.

Existem três tipos principais de esfoliação facial, cada uma adequada a diferentes necessidades:

1. Esfoliação química: Utiliza ácidos para acelerar a renovação cutânea. Essa técnica favorece a troca natural da pele, intensificando o processo de esfoliação.
2. Esfoliação física: Realizada por meio de atritos mecânicos com produtos que contêm grânulos ou microesferas.
3. Esfoliação enzimática: Utiliza enzimas que dissolvem proteínas das células mortas, sendo uma opção ideal para peles sensíveis, já que não requer atrito ou ácidos.

Os riscos de exagerar na esfoliação facial

Esfoliar demasiado a pele pode causar danos significativos, como irritação, descamações e aumento da sensibilidade. O excesso pode até resultar em cravos e espinhas, além de uma sensação de repuxamento e fragilidade da pele.

“Exfoliar em excesso retira o manto lipídico, levando à secura e coceira. Isso aumenta a vulnerabilidade a infecções”, alerta a Dra. Cintia Guedes, dermatologista.

Frequências recomendadas para a esfoliação física:

• Pele normal: 1 vez por semana.
• Pele oleosa: 1 a 2 vezes por semana.
• Pele seca: A cada 15 dias.
• Pele acneica: Quinzenalmente, mas evitar durante crises de acne ativa.

É crucial consultar um dermatologista para um plano de cuidados que atenda às suas necessidades específicas.