Não existem comprovações científicas que associem diretamente a corrida à flacidez da pele facial. Contudo, alguns fatores podem contribuir para essa condição estética que afeta a aparência da pele. A prática intensa de corrida pode levar a uma perda significativa de peso, o que, por sua vez, pode resultar em mudanças visíveis na pele.
Durante a corrida, ocorre um alto gasto calórico que pode provocar emagrecimento rápido. Segundo a dermatologista Dra. Paula Chicralla, esse processo, aliado à produção de radicais livres durante o exercício, pode estar relacionado ao aspecto de flacidez da pele do rosto. A alimentação restritiva, comum entre corredores, também pode contribuir para o envelhecimento precoce da pele, conforme explica a Dra. Vivian Simões.
A corrida ao ar livre aumenta a exposição da pele à radiação solar, o que pode acelerar o envelhecimento cutâneo. Essa exposição é mais crítica durante períodos de alta radiação ultravioleta e, sem a devida proteção, os danos podem ser significativos. O uso de filtro solar é fundamental, assim como acessórios como viseiras, que ajudam a proteger a pele.
A Dra. Simões destaca que a radiação solar é responsável pela degradação das fibras de colágeno e elastina, essenciais para manter a firmeza e elasticidade da pele. O resultado dessa quebra pode ser um envelhecimento cutâneo acelerado, acompanhado de danos muitas vezes irreversíveis, conhecidos na dermatologia como fotodanos.