5 de dezembro de 2025
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Sete filmes com Claudia Cardinale, atriz do cinema italiano

Claudia Cardinale destacou-se como uma das maiores referências do cinema europeu nas décadas de 1960 e 1970, firmando-se como uma musa de alcance internacional e figurando frequentemente entre as atrizes mais belas e talentosas de sua época.

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Nascida na Tunísia em 15 de abril de 1938, a atriz ítalo-francesa construiu uma trajetória notável, acumulando mais de 150 créditos e trabalhando com cineastas de renome mundial, entre eles Federico Fellini, Luchino Visconti, Werner Herzog e Sergio Leone.

Cardinale morreu em 23 de setembro de 2025, aos 87 anos, deixando uma obra que continua a influenciar atores e apaixonados por cinema de gerações posteriores.

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Abaixo estão seis filmes essenciais para conhecer a carreira da atriz, todos disponíveis para exibição online.

Claudia Cardinale: melhores filmes com a atriz para ver nos streamings

Era uma Vez no Oeste (1968)

Um dos papéis mais emblemáticos de Claudia Cardinale é Jill McBain, uma ex-prostituta em “Era uma Vez no Oeste”, clássico do spaghetti western dirigido por Sergio Leone.

A história acompanha Jill, que chega ao Oeste para se casar com Brett McBain e descobre que sua família foi dizimada por ordem do pistoleiro Frank (Henry Fonda), contratado por um magnata das ferrovias; com o auxílio do enigmático Harmonica (Charles Bronson) e do fora-da-lei Cheyenne (Jason Robards), ela tenta preservar as terras da família.

Cardinale dá vida a uma personagem multifacetada, cuja interpretação equilibra vulnerabilidade e firmeza.

Oito e Meio (1963)

“Oito e Meio”, de Federico Fellini, está entre as obras mais aclamadas em que Claudia Cardinale participou e é frequentemente citado entre os maiores filmes da história do cinema.

O enredo acompanha Guido Anselmi (Marcello Mastroianni), diretor de cinema em crise criativa, que mistura realidade e fantasia enquanto busca inspiração para seu próximo projeto; Cardinale surge como Claudia, a mulher idealizada, símbolo de beleza, pureza e motivação para o protagonista.

Embora tenha pouco tempo de tela, sua presença é central para o sentido simbólico do filme.

O Leopardo (1963)

Claudia Cardinale em O Leopardo

Sob a direção de Luchino Visconti, Cardinale brilhou em “O Leopardo”, adaptação do romance de Giuseppe Tomasi di Lampedusa.

O filme narra o processo de unificação italiana na Sicília, centrando-se no príncipe Don Fabrizio (Burt Lancaster), que enfrenta as mudanças políticas e sociais da região; Cardinale interpreta Angelica Sedara, jovem de origem modesta que se torna esposa de Tancredi (Alain Delon), sobrinho do príncipe.

Sua atuação simboliza a ascensão da nova classe social italiana, e o filme é considerado um dos grandes épicos do cinema mundial.

A Pantera Cor-de-Rosa (1963)

A Pantera Cor-de-Rosa

Em “A Pantera Cor-de-Rosa”, Cardinale interpreta a Princesa Dala, proprietária do lendário diamante que dá nome ao filme.

O valioso diamante torna-se alvo do ladrão conhecido como Fantasma (David Niven), enquanto o atrapalhado inspetor Jacques Clouseau (Peter Sellers) tenta desvendar o mistério.

A combinação de comédia física com um charme sofisticado contribuiu para o sucesso da obra e para o início de uma franquia icônica.

  • Onde assistir: Amazon Prime Video.

O Filho da Pantera Cor-de-Rosa (1993)

O Filho da Pantera Cor-de-Rosa

Trinta anos depois do filme original, Cardinale retornou ao universo de “A Pantera Cor-de-Rosa” em “O Filho da Pantera Cor-de-Rosa”, interpretando Maria Gambrelli, papel anteriormente desempenhado por Elke Sommer em “Um Tiro no Escuro”.

A narrativa acompanha Jacques Gambrelli (Roberto Benigni), filho ilegítimo do inspetor Clouseau, que segue os passos do pai em novas investigações.

O filme encerrou a série clássica dirigida por Blake Edwards e incluiu a última trilha composta por Henry Mancini, autor do tema famoso do longa.

  • Onde assistir: Amazon Prime Video.

Fitzcarraldo (1982)

Claudia Cardinale em Fitzcarraldo

No início dos anos 1980, Cardinale trabalhou com o cineasta alemão Werner Herzog em “Fitzcarraldo”, título reconhecido pela ousadia de sua produção.

O filme segue Brian Sweeney Fitzgerald, apelidado de Fitzcarraldo (Klaus Kinski), um empresário excêntrico que sonha em erguer uma casa de ópera na Amazônia peruana e tenta transportar um navio por uma serra, numa das sequências mais memoráveis do cinema.

Cardinale vive Molly, dona de um bordel que financia as ambições do protagonista; a personagem traz ao filme um contraponto de ternura e humanidade ao tom grandioso e excêntrico da história.

Cidade Corrupta (2020)

Claudia Cardinale em Cidade Corrupta

No século XXI, Cardinale permaneceu em atividade: em “Cidade Corrupta” (“Rogue City”), dirigido por Olivier Marchal, ela interpreta Catarina, matriarca da família Bastiani, envolvida em esquemas de corrupção em meio a conflitos entre policiais e quadrilhas de Marselha.

Embora seja um papel secundário, a participação reforça a longevidade da atriz e sua habilidade de transitar de épicos históricos a filmes policiais contemporâneos.

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