Nos dias 13 e 15 de junho os funcionários do Banco Central farão paralisações parciais. A informação foi dada pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central – Sinal, na última quarta-feira, 7.
Segundo o órgão a decisão medida é uma resposta ao tratamento com a categoria por parte do governo. As críticas vão diretamente à ministra Esther Dweck (Inovação e Gestão), que alegou não saber das reivindicações dos funcionários entregues há 6 meses. Além disso, a própria ministra não estaria participando das reuniões de técnicos com a categoria.
Veja o comunicado do sindicado na íntegra.
No ano passado os funcionários do BC realizara uma greve que foi do dia 1º de abril até 5 de julho. Eles cobravam reajuste salarial corrigido pela inflação dos últimos anos. Na época, por causa de restrições orçamentárias, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) descartou o reajuste para os servidores federais.
O movimento atrasou a divulgação de diversos índices econômicos e financeiros, como o saldo da Caderneta de Poupança, o fluxo cambial, as estatísticas de crédito, o saldo das contas externas, o resultado primário do setor público consolidado e as estimativas do mercado no Boletim Focus.