O The Game Awards 2025, conhecido como o “Oscar dos Games”, acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro de 2025. O ano foi elogiado por críticos e fãs por conta de diversos lançamentos de sucesso, o que aumenta a expectativa em torno da principal premiação da noite: o Jogo do Ano.
Apenas seis títulos receberão indicação ao prêmio Game of the Year (GOTY), o que deixa de fora várias produções aclamadas lançadas em 2025.
O Metacritic, que reúne avaliações de diversos críticos e veículos, funciona como o principal termômetro para as escolhas do TGA. As maiores médias apontam os candidatos mais prováveis, entre os quais aparecem várias sequências de franquias consagradas.
Os possíveis indicados ao prêmio de Jogo do Ano são:
HADES II — Metascore: 94
O novo título da Supergiant Games continua a fórmula do primeiro Hades: trata-se de um roguelike em que o jogador realiza múltiplas tentativas para avançar cada vez mais nas fases, contando com um amplo leque de armas, magias e melhorias fornecidas pelos deuses gregos, o que faz com que cada tentativa seja distinta enquanto se descobrem novas estratégias em combates frenéticos.
O jogo sobressai pelo elenco carismático inspirado na mitologia grega, que ganha novas abordagens visuais e motivacionais. Se no primeiro jogo Zagreu lutava como campeão dos deuses para escapar do Inferno e derrotar Hades, em Hades II a protagonista Melínoe desce ao Reino dos Mortos para enfrentar o novo tirano, o titã Cronos.
Clair Obscur: Expedition 33 — Metascore: 93
A maior surpresa de 2025 e um dos favoritos ao prêmio, Clair Obscur: Expedition 33 foi criado pela Kepler Interactive, um estúdio francês pouco conhecido formado por apenas 33 pessoas, homenagem refletida no subtítulo. É um RPG de combate por turnos com forte ênfase narrativa que introduz inovações nas interações de batalha, ultrapassando as limitações dos turnos e deixando a jogabilidade mais dinâmica, o que ampliou seu apelo além do público tradicional de RPGs.
A trama se passa em um universo fantástico que mistura magia e tecnologia com gráficos realistas, no qual o grupo principal busca derrotar o Artífice, um antagonista extremamente poderoso responsável por uma maldição planetária. Para a crítica, a narrativa cinematográfica e os personagens envolventes são os principais destaques.
Blue Prince — Metascore: 92

Blue Prince é mais um título vindo de um estúdio independente pouco conhecido do grande público, a Raw Fury. Trata-se de um jogo de quebra-cabeças com elementos roguelike que exige raciocínio lógico para superar os enigmas nas labirínticas salas de uma mansão, onde a atmosfera calma contrasta com desafios que demandam exploração atenta para encontrar soluções e avançar.
No jogo, o jogador assume o controle de Simon, um jovem que herda a misteriosa mansão Mount Holly de seu tio-avô. A propriedade possui 45 cômodos e, para garantir a herança, ele precisa descobrir o segredo principal da casa: localizar o enigmático 46º quarto escondido na mansão.
Hollow Knight: Silksong — Metascore: 91

Um dos lançamentos mais aguardados da década, Hollow Knight: Silksong, da Team Cherry, mantém a fórmula consagrada pelo antecessor Hollow Knight, considerado um clássico mesmo após sete anos. O título é um metroidvania, com fases de plataforma em 2D, ação e exploração, em que o jogador percorre regiões interconectadas enfrentando inimigos e chefes desafiadores enquanto desbloqueia habilidades e encontra novos caminhos.
Na aventura, Hornet é sequestrada e levada a um reino misterioso; para escapar, precisa explorar vastos ambientes, dominar um novo conjunto de equipamentos e desvendar a peculiar história do Reino de Fiarlongo para compreender o mal que assola a região. O jogo se sobressai pelo combate ágil e exigente, pelo design de mapas detalhado e pela atmosfera sombria que também distinguiu o sucesso do primeiro título.
Split Fiction — Metascore: 91

Split Fiction, da Hazelight Studios, que já faturou o GOTY com It Takes Two (2021), aposta em uma proposta que exige dois jogadores simultâneos, combinando ação, exploração e uma narrativa integrada. O título coloca em cena duas protagonistas que habitam realidades paralelas conectadas, o que demanda coordenação e comunicação para superar fases que variam de desafios lógicos a mecânicas que exigem precisão.
As protagonistas são irmãs que escrevem livros com estilos distintos: Zoe, fascinada por magia e fantasia, e Mio, voltada para a ficção científica. Juntas, elas precisam conciliar diferenças criativas para enfrentar cenários moldados pela própria imaginação.
Donkey Kong Bananza — Metascore: 91

Donkey Kong Bananza recupera a energia clássica da franquia que fez sucesso no Brasil com Donkey Kong Country (1994) e oferece uma nova aventura repleta de ação e plataformas. O jogador comanda Donkey Kong por selvas, templos antigos e ilhas tropicais, enfrentando inimigos variados e coletando itens ao longo de cenários em 3D.
Com foco em fases dinâmicas e movimentos acrobáticos que exigem precisão e atenção, o jogo apresenta ritmo acelerado, exploração divertida e uma estética cartunesca infantil. Além disso, traz um redesenho do icônico gorila da Nintendo, tornando-o maior e mais atrapalhado.








