A investigação iniciada pela Comissão Federal de Comércio (FTC), nos Estados Unidos, sobre o uso de chatbots de inteligência artificial por crianças e adolescentes levantou preocupação internacional: quais os perigos dessas ferramentas nas mãos de menores de idade? Empresas como Google, Meta, OpenAI e xAI foram questionadas sobre as providências adotadas para proteger esse público nos ambientes digitais.
Educação como ferramenta de proteção
Marco Giroto, especialista em educação tecnológica e fundador da SuperGeeks: Escola de I.A., Tecnologia e Competências do Futuro, defende que o debate sobre inteligência artificial não deve se limitar às normas das grandes plataformas. Segundo ele, é imprescindível preparar crianças e adolescentes para compreenderem o funcionamento dessas tecnologias, os limites éticos envolvidos e as formas responsáveis de uso.
A inteligência artificial já faz parte do cotidiano de jovens e adultos, seja nas redes sociais, em jogos ou em ferramentas de estudo. Sem preparo, aumentam os riscos: menores podem ser expostos a conteúdos impróprios, manipulações ou interações prejudiciais. Com orientação adequada, porém, a tecnologia pode ser aproveitada como recurso de aprendizagem, expressão criativa e inovação.
Regulação e formação crítica em Inteligência Artificial
A ação da FTC e as iniciativas da Casa Branca voltadas à proteção digital de menores sinalizam um movimento crescente rumo à regulação. Ainda assim, Giroto ressalta que normas são necessárias, mas não substituem a formação: somente uma geração com compreensão crítica sobre tecnologia conseguirá transitar por esse cenário com segurança.
- Data: 17/09/2025 03:09
- Alterado: 17/09/2025 15:09
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria









