O impacto do consumo no universo esportivo
A prática de atividades físicas reflete um hábito marcante da sociedade contemporânea: o consumo excessivo. Pesquisas revelam que 67% dos brasileiros com acesso à internet adquiriram itens relacionados ao esporte no último semestre de 2024. A lista vai desde suplementos alimentares e smartwatches até roupas de alta performance e acessórios tecnológicos para hidratação.
Influência das redes sociais no consumo
As plataformas digitais figuram como as principais incentivadoras de compras: 65% dos atletas amadores consomem conteúdos motivacionais que os levam a aquisições frequentes. Surgem parcerias inesperadas, como a colaboração entre a Nike e a maquiadora Isamaya Ffrench, enquanto marcas como Chanel exploram o cruzamento entre esporte e luxo em suas coleções.
O fenômeno dos grupos de corrida
As comunidades esportivas seguem em expansão e funcionam como apoio para manter a regularidade nos treinos. Esses espaços também se tornam ambientes de convívio social, e dados do Strava indicam que 20% dos jovens da Geração Z já marcaram encontros com pessoas conhecidas através da prática esportiva.
Riscos associados à cultura da performance
Especialistas alertam sobre os perigos do excesso: treinos sem repouso adequado, níveis elevados de cortisol e distúrbios como vigorexia. Pesquisa da UFC mostra que 68% dos atletas recreacionais enfrentam estresse constante, com um terço dos corredores apresentando sintomas de esgotamento. Entre os mais jovens, a preocupação exagerada com a imagem corporal tem crescido, potencializada pelas redes sociais, segundo análise da McKinsey & Company.
Equilíbrio entre tecnologia e bem-estar
Praticar atividades sem metas rígidas ou sem compartilhamento compulsivo pode ser benéfico quando a rotina é muito intensa. Embora dispositivos e aplicativos sejam ferramentas valiosas para orientação técnica, a próxima década pode reforçar a necessidade de moderar o ritmo para obter resultados sustentáveis em saúde e desempenho.








