A usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), Elisa Boecker da Rocha, relata sua positiva experiência com as teleconsultas no município de Afonso Cláudio, facilitando acompanhamento médico sem a necessidade de longas viagens. “A economia e a conveniência de realizar consultas remotamente é incrível”, afirmou ela, destacando a proximidade e tranquilidade proporcionadas pela tecnologia.
As teleconsultas solidificaram-se como uma ferramenta vital para ampliar o alcance do cuidado à saúde. Em sua fase inicial, no Espírito Santo, o projeto da Secretaria da Saúde (Sesa) permitiu acesso às especialidades médicas em cada um dos 78 municípios do estado. Mais de 20 mil beneficiados já experimentaram a praticidade de consultas em várias especialidades disponíveis através dessa modalidade, que combate a escassez desses serviços no SUS.
Tyago Hoffmann, secretário de Estado da Saúde chama atenção para a importância das teleconsultas para oferecer especialidades médicas de alta complexidade, normalmente difíceis de encontrar no Interior. “Essas consultas nos possibilitam disponibilizar o atendimento especialista que está distante, para ser prestado aqui. É uma das formas que encontramos para expandir nosso serviço para todo o território do Espírito Santo”, ressaltou Hoffmann.
Responsáveis pelas teleconsultas, médicos especialistas auxiliam pacientes desde diferentes estados e países, permitindo uma ampla cobertura de suporte médico. No estado do Espírito Santo, o pacote de serviços contratados para as teleconsultas estabeleceu investimento de R$ 16,6 milhões para realizar 250 mil consultas em especialidades médicas.
Cobertura abrangente e especialidade
O Estado oferece, conforme a demanda de cada município, 19 especialidades médicas que incluem angiologia, dermatologia, ortopedia e muito mais. O foco em especialidades de difícil acesso contribui para capacitar sistema municipal a otimizar e equilibrar as condições e necessidades de saúde daquela população.
O secretário Tyago Hoffmann afirma apontar as teleconsultas como estratégias promissoras para promover rápida e eficaz resposta ao cuidado de saúde. Estas são ferramentas essenciais tanto na descentralização dos serviços de saúde quanto na regionalização do acesso, dando autonomia às regiões, fortalecendo suas capacidades e tornando serviços mais próximos dos cidadãos. “Ao celebrar o sucesso das teleconsultas, estudaremos maneiras melhores de utilizar essa tecnologia para ajudar a população”, encerrou Hoffmann.








